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Avanço da leishmaniose preocupa autoridades de saúde em MS

on qua, 27/11/2013 - 09:20
quarta-feira, 27 Novembro, 2013 - 09:15

Este ano, em Mato Grosso do Sul, 23 pessoas já morreram por causa da leishmaniose, três a mais do que no ano passado. Também já foram notificados cerca de 200 casos. O avanço da doença em Mato Grosso do Sul está diretamente ligada a duas situações muito comuns: o lixo espalhado em local indevido e a falta de prevenção em cães e gatos.

O acúmulo de sujeira em terrenos baldios é uma condição que preocupa a secretaria municipal de saúde em Campo Grande. Com a época de chuvas, não é só a dengue que representa uma ameaça, mas também a leishmaniose. Causada por um parasita transmitido pelo mosquito flebótomo, a doença é grave, tem tratamento complicado e pode levar o paciente à morte.

Das mortes registradas este ano no estado, 11 ocorreram em Campo Grande. Para conter o avanço da doença na capital, o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) organiza ações de prevenção. Sete bairros que registraram mais casos são considerados prioridade: Lageado, Aero Rancho, Vila Nasser, Coronel Antonino, Nova Lima, Universitário e Piratininga.

Recentemente, o Supremo Tribunal Federal (STF) permitiu que clínicas veterinárias tratassem animais com leishmaniose. A decisão contraria a recomendação do Ministério da Saúde, que indicava o sacrifício de cães e gatos diagnosticados com a doença como única medida eficaz.

G1