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Confirmado o primeiro foco de ferrugem asiática em Chapadão Do Sul

on seg, 11/01/2016 - 09:39
segunda-feira, 11 Janeiro, 2016 - 09:30

Dia 08 de janeiro, a Pesquisadora da Fundação Chapadão Alexandra Botelho, procedeu a confirmação do primeiro foco de ferrugem asiática na cultura da soja, na safra 2015/16, precisamente no município de Chapadão do Sul, MS. Segundo a pesquisadora, responsável pelo laboratório de diagnose da Fundação Chapadão, a folha com ferrugem foi enviada pelo consultor Isandro Salbego da revenda Agromano. Segundo o consultor a cultivar é NA 7237, estando no estágio R 5.4 (fase final de enchimento de grãos). Na área do foco o produtor ja havia efetivado duas aplicações com fungicida específico para o controle da ferrugem.

O diretor e pesquisador da Fundação Edson Borges, vinha alertando aos produtores quanto a esta possível ocorrência, pois vários focos já haviam sendo registrado em Rio Verde, GO, Carpo Verde e Primavera do Leste, MT e Chapadão do Sul, MS, além das condições de clima (umidade e temperatura) estavam propicia ao desenvolvimento da doença, e o vento soprando da região dos focos para nossa região.

O pesquisador alerta que doravante os produtores devem continuarem procedendo o monitoramento e as aplicações nas áreas até então programadas, e nos talhões em que a soja estiver na fase de R1, ha necessidade de proceder as aplicações, e nas áreas que a soja estiver na fase vegetativa ha necessidade de intensificar o monitoramento para tomada de decisão quanto a necessidade de aplicação e qual produto a ser aplicado. Outra pratica que deve ser adotada pelo produtor e o manejo antiresistência que compreende as ações que foram definidas pelo Consórcio Antiferrugem, as quais são: Usar sempre misturas comerciais formadas por dois ou mais fungicidas com modo de ação distintos; Não utilizar mais que duas aplicações do mesmo produto em sequência e utilizar no máximo duas aplicações dos produtos contendo SDHI por cultivo; Fazer uso de produtos protetores em associação; Evitar aplicações em alta pressão de doença e de forma curativa. Incluindo assim todos os métodos de controle de doenças, dentro do programa de manejo integrado, esclarece Edson Borges.


Jovem Sul News