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Diferença diminui, mas mulheres continuam recebendo menos que homens

on ter, 23/10/2018 - 07:17
terça-feira, 23 Outubro, 2018 - 07:00
Foto: Reinaldo Canato/VEJA.com
 
Diferença média salarial entre homens e mulheres diminui pouco mais de 2% em Mato Grosso do Sul, entre 2016 e 2017, no entanto, as mulheres continuam recebendo menos, segundo dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
 
Conforme o levantamento, a remuneração média feminina aumentou 3,93% em um ano, passando de R$ 2.611,22 em 2016 para R$ 2.713,73. Em dinheiro, o aumento foi de R$ 102,51. Já o salário médio dos homens passou de R$ 2.871,63 para R$ 2.936,24, um crescimento de 2,25%, equivalente a R$ 64,61 a menos.
 
A diferença salarial entre homens e mulheres vem diminuindo a cada ano. A remuneração média das mulheres em 2016 correspondia a 90,93 % do salário dos homens. Já em 2017, o rendimento feminino correspondia a 92,94% do masculino, o que demonstra que a diferença salarial foi reduzida em aproximadamente 2%. 
 
Apesar da diminuição no porcentual do salário médio, as diferença ainda é grande quando comparado a escolaridade. Mulheres com ensino superior completo recebem, em média, R$ 2.049,29 a menos do que os homens com o mesmo grau de instrução, sendo a remuneração feminina de R$ 5.336,36 e a masculina, R$ 7.385,65.  
 
Coordenador-geral de Cadastros, Identificação Profissional e Estudos do Ministério do Trabalho, Felipe Pateo, destaca que a necessidade de se equiparar os salários quando homens e mulheres ocupam o mesmo cargo.
 
“Apesar da melhora registrada em 2017, ainda há muitos desafios que precisam ser enfrentados, sobretudo no que se refere ao acesso das mulheres a postos de trabalho mais bem remunerados e garantia de recebimento de salários equivalentes pelo desempenho da mesma ocupação”, disse.
 
Já o salário médio de todos os trabalhadores, sem diferenciação de sexo, foi de R$ 2,844,04.
 
Em todo o Brasil, o salário médio real das mulheres foi de R$ 2.708,71, uma elevação de 2,6% em relação a 2016, enquanto o rendimento masculino subiu 1,8%, chegando a R$ 3.181,87

Fonte: Correio do Estado