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Polícia recolhe mais de 30 toneladas de alimentos irregulares em Costa Rica, Paraíso e Figueirão

on ter, 01/04/2014 - 06:57
terça-feira, 1 Abril, 2014 - 07:00

Durante operação, realizada entre os dias 24 e 28 de março, a Polícia Civil recolheu mais de 30 toneladas de alimentos impróprios para o consumo humano na região norte de Mato Grosso do Sul. A ação, realizada em Costa Rica e cidades da região, contou com o apoio da Decon (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo), do Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária e Abastecimento) e da Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal).

O objetivo foi combater os crimes contra as relações de consumo e ao trânsito e comércio irregulares de animais, produtos e subprodutos de origem animal, conforme informou a assessoria da imprensa da Polícia Civil. Foram feitas fiscalizações em diversos estabelecimentos comerciais, especialmente em supermercados.

Em Paraíso das Águas, a 280 quilômetros de Campo Grande, foram apreendidos 640 quilos de carnes, pescados e embutidos, que além de estarem acondicionados em temperatura inadequada estavam a venda em estabelecimento que não tinha alvará sanitário. Já em Figueirão, a 226 quilômetros da Capital, foram apreendidos 665 quilos de carne de origem clandestina.

Já em Costa Rica, a 305 quilômetros de Campo Grande, foram apreendidos carnes e linguiças. Ao todo, mais de uma tonelada foi apreendida em comércios do município. A polícia ainda recolheu 343 quilos de peixes e mais de 90 litros de produtos lácteos dos mercados.

Um entreposto de produtos lácteos foi localizado durante a fiscalização em Costa Rica. No local eram fabricados queijos tipo ralação em péssimas condições de higiene, além de condições impróprias ao consumo humano da matéria prima adquirida, a qual era recebida com moscas, larvas, mofos e fungos.

A Vigilância Sanitária Municipal acompanhou toda a ação. No local, ainda foram recolhidas mais de 27 toneladas de queijos. O dono do estabelecimento foi preso e autuado em flagrante na delegacia. Ele também foi autuado pela vigilância e pela Iagro.

Já os responsáveis pelos demais estabelecimentos que não foram autuados em flagrante pela polícia, responderão procedimento administrativo na Vigilância Sanitária Municipal e na Iagro. Eles também podem responder em inquérito policial por crime contra as relações de consumo. A pena varia de dois a cinco anos de prisão.

Todos os produtos recolhidos durante cinco dias de operação foram destruídos em aterros sanitários dos municípios de origem. A Polícia Civil, a Iagro e a Vigilância Sanitária local acompanharam toda a ação.

Campograndenews