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Procon já está nas ruas para fiscalizar postos de gasolina na Capital

on sex, 25/05/2018 - 09:18
sexta-feira, 25 Maio, 2018 - 09:15

Foto: Henrique Kawaminami

 

O Procon MS (Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor) já está nas ruas de Campo Grande nesta sexta-feira para fiscalizar os postos de combustível e verificar a prática de preços abusivos.

Na quinta-feira, o órgão flagrou comerciante vendendo gasolina a R$ 4,90, prendeu um gerente e fez cinco autuações. Somente na quinta, foram recebidas 40 denúncias de práticas ilegais.

De acordo com o superintendente do órgão, Marcelo Salomão, em todos os casos, o motivo foi o aumento abusivo dos preços, por conta da greve dos caminhoneiros.

A população pode ajudar a coibir o crime contra o consumidor, denunciando a prática de preços abusivos por meio do telefone 151 e o Fale Conosco do site.

Segundo Salomão, em um dos casos, o gerente do estabelecimento foi preso pela Decon (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo) que participava da ação junto ao Procon MS. Em um dos casos apurados, o estabelecimento havia aumentado o valor do litro da gasolina para R$ 4,90.

Como o órgão não tem poder de polícia, nos outros casos, o estabelecimento foi autuado, notificado e terá prazo para defesa. A multa aplicada varia entre R$ 5 a 50 mil. Segundo o superintendente, durante a quinta-feira, foram recebidas cerca de 40 denúncias da população.

 

Confusão

Um vídeo publicado no Facebook mostra o clima de apreensão que se instalou entre os condutores de veículos em Campo Grande. Em um posto de combustíveis da avenida Costa e Silva –região sul de Campo Grande- os motoristas ficaram indignados e começaram a discutir com os funcionários do posto que aumentavam o preço da gasolina naquele momento.

A população questionava que placa indicava o valor e que não poderia ser alterado daquela forma. Eles ainda questionavam que a gasolina que estava tendo o preço alterado já estava no depósito, não tratava-se de um combustível que havia chegado mais caro para o empresário.


Fonte: Midiamax