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Sem Palmeiras no pay-per-view, Procon notifica operadoras e cobra desconto

on ter, 30/04/2019 - 09:17
terça-feira, 30 Abril, 2019 - 09:15

Foto: Cesar Greco/Agência Palmeiras

O órgão de defesa de consumidor Procon-SP enviou nesta segunda-feira uma nova notificação para cinco operadoras de TV por assinatura com o prazo de 24 horas para que apresentem esclarecimentos sobre o valor dos pacotes de pay-per-view oferecidos aos torcedores para os jogos do Campeonato Brasileiro A principal questão é se o serviço terá desconto no valor já que nem todas as 380 partidas da competição serão transmitidas.

Palmeiras e Athletico-PR ainda não fecharam acordo com a TV Globo para terem as partidas transmitidas no pay-per-view. Como para um jogo ser exibido é necessário que os dois times tenham assinado o mesmo contrato, esse impasse faz com que 74 das 380 partidas do Brasileiro ainda estejam ausentes da grade. O primeiro compromisso desta edição sem exibição na TV será nesta quarta-feira entre CSA e Palmeiras, em Maceió.

A notificação feita pelo Procon pede para as operadoras entregarem em um prazo de 24 horas informações como o contrato padrão pela adesão do serviço de pay-per-view, o valor cobrado para o pacote com a presença das 20 equipes, quais times que não terão as partidas exibidas e se existe um planejamento para reduzir o valor de forma proporcional ao estipulado para o consumidor. 

O comunicado, o qual o Estado teve acesso, é a segunda solicitação de esclarecimentos feita pelo órgão depois de torcedores terem reclamado que o valor dos pacotes de pay-per-view não teve redução em comparação aos anos anteriores. A primeira notificação por esclarecimentos, no começo de abril, foi atendida pelas operadoras de TV, porém o Procon-SP considerou que as explicações não foram suficientes.

Assim como na notificação anterior, as operadoras acionadas foram Claro, Sky, Vivo, TIM e Oi. O Procon-SP orienta que se consumidor se sentir prejudicado com os serviços contratados, deverá aguardar a definição a posição do órgão sobre o encaminhamento do caso.


Fonte: Correio do Estado