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Aluna morre após passar mal em universidade de Campo Grande

on qua, 19/03/2014 - 16:16
quarta-feira, 19 Março, 2014 - 16:15

Uma estudante do curso de arquitetura e urbanismo, de 18 anos, morreu na manhã desta quarta-feira (19), na universidade Anhanguera-Uniderp, em Campo Grande. Ela passou mal e foi atendida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas não resistiu.

Em nota enviada ao G1, a Anhanguera-Uniderp disse que "lamenta profundamente o falecimento da aluna" e que "apesar de todos os procedimentos de pronto atendimento e socorro terem sido tomados de imediato, a aluna veio a falecer em decorrência de mal súbito".

Ainda de acordo com a nota, a instituição "está prestando acompanhamento à família, e manifesta solidariedade, votos de pêsames e decreta três dias de luto oficial, sem suspensão das aulas".

Alunos da universidade relataram  que a aluna estava no corredor que dá acesso a uma das salas do curso quando passou mal e desmaiou. "Ela parou, tentou segurar na parede e caiu de lado. Bateu a cabeça no chão. Uma aluna da nossa sala, que é técnica de enfermagem, prestou os primeiros socorros", contou Marcos Vinícius Rezende, de 19 anos.

Os estudantes acionaram o Samu e a coordenação da universidade. Ainda segundo os alunos, a unidade de socorro demorou aproximadamente 30 minutos para chegar ao local. “Ela se retorceu, parecia um princípio de convulsão, e depois começou a ficar com os lábios, as mãos e as extremidades roxas", contou a técnica de enfermagem Ana Paula Dantas, de 21 anos.

A aluna passou mal por volta das 8h30 (de MS). O Samu informou que levou 20 minutos para chegar ao local. Depois da chegada da primeira unidade, a instituição acionou os médicos do Centro de Especialidades Médicas (Cemed), que pertence à universidade. A área foi isolada e todos os alunos foram retirados do bloco.

Os alunos afirmam que a equipe do Samu e a equipe de médicos do Cemed estavam sem desfibrilador e tentaram reanimar a jovem por meio de massagem cardíaca. A jovem morreu na universidade.

Os estudantes criticaram a falta de estrutura e de preparo da universidade para casos de emergência. “Uma instituição particular, com esse tamanho, com esse número de alunos, que tem um curso de medicina, não tem uma enfermaria ou uma unidade de emergência para atender os alunos”, afirmou Letícia Xavier, de 17 anos, que também faz arquitetura e urbanismo na instituição.

No fim da manhã desta quarta-feira, os pais da jovem foram até o necrotério do Centro Regional de Saúde (CRS) do bairro Tiradentes, para onde o corpo foi transportado. A família preferiu não se pronunciar.

A Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) informou que lamenta a morte da estudante e que especialistas estão estudando o relatório do Samu e escutando a gravação telefônica do atendimento.

G1