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Bombeiro malandro namorou 18 mulheres ao mesmo tempo e arrancou dinheiro de todas

on sex, 17/03/2023 - 18:03
sexta-feira, 17 Março, 2023 - 18:00

O bombeiro do Distrito Federal, Raphael Martins Zille Ferreira, 38 anos, acusado de dar golpes financeiros em mais de uma dezena de mulheres, namorou com 18 delas ao mesmo tempo, arrancou dinheiro e presentes e ainda exigiu a assinatura de um contrato com cláusula “antitraição” para quando se casassem.

Imagem: divulgação

Segundo a coluna Na Mira do Metrópoles, o terceiro-sargento é acusado de cometer estelionato amoroso. Ele exigia compartilhamento da localização da vítima em tempo real, 24 horas por dia.

O golpista também queria a assinatura do contrato em cartório, além da chave da casa da vítima e que, em caso de quebra de contrato, houvesse pagamento pelos prejuízos financeiros e perda da guarda da filha do casal por quem descumprisse o acordo.

Os detalhes das obrigações a serem cumpridas exigidos da vítima pelo bombeiro, em conversa no WhatsApp. Nenhum dos dois assinou o documento.

Declarações e artimanhas

Para ludibriar as vítimas, Raphael enviava vídeos com mensagens carinhosas às mulheres com que se relacionava. Sem camisa e deitado na cama dizia: “Oi, ‘mozão’. Está tarde, você está aí viajando, e eu estou aqui em casa, quieto. Volta logo, estou com saudade. Beijo. Te adoro muito”.

Ao menos cinco vítimas registraram ocorrências contra ele, na Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). O militar chegou a noivar, simultaneamente, com seis mulheres em um ano. Em nota, o CBMDF informou que também vai apurar o caso.

A corporação destacou que tomou conhecimento da denúncia e, por meio da corregedoria, iniciou a verificação “das circunstâncias, buscando a elucidação dos fatos e suas consequências”.

Conforme o portal, o CBMDF também manifestou-se contrariamente a “qualquer forma de violência, seja física, verbal ou psicológica, bem como condutas inadequadas aos preceitos da moral e dos bons costumes”.

“Pirâmide do amor”

Além de ter uma série de namoradas — muitas na condição de noivas —, o terceiro-sargento desenvolveu uma espécie de “pirâmide do amor”, que funcionava com uso do dinheiro das vítimas. Ao pedir valores em espécie ou presentes para uma delas, o militar repassava os mimos para outra, e assim por diante.


Fonte: Top Midia News