BR-262 terá 42 km de pista dupla entre Campo Grande e Terenos

A BR-262 entre Campo Grande e Terenos (MS) vai ganhar pista dupla nos próximos anos. É o que prevê aviso de licitação publicado pelo DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) no Diário Oficial da União em dezembro de 2024.

Imagem de drone do trecho da BR-262/MS no Indubrasil (Foto: Fábio Rodrigues/Itamar Silva)

O objeto da concorrência é contratação de empresa para elaboração dos projetos básicos e executivos de engenharia visando a execução das obras de restauração, duplicação e implantação de variantes da rodovia. O valor total da licitação é de R$ 7.640.115,25. O prazo de execução é de 480 dias corridos e o prazo de vigência, 660 dias corridos.

A entrega das propostas pode ser feita a partir desta quinta-feira (19). A sessão pública está marcada para 12 de fevereiro de 2025.

Mapa do trecho da BR-262/MS que deve ter duplicação, entre Campo Grande e Terenos (Foto: Reprodução/Google Maps)

O trecho da BR-262 a ser duplicado tem 42,64 quilômetros, com início no entroncamento da BR-163 (Campo Grande – rotatória da saída para São Paulo), seguindo pelo anel rodoviário da capital sul-mato-grossense cruzando a saída para Sidrolândia até o Indubrasil, depois vai até o entroncamento da MS-352/355 em Terenos.

Mapa do novo contorno do Indubrasil – BR-262/MS (Foto: Reprodução/DNIT)

Há previsão inclusive de implantação de contorno e alça de ligação no Núcleo Industrial de Campo Grande – Indubrasil.

Além da duplicação na BR-262

O DNIT prevê outras obras no trecho da BR-262 entre Campo Grande e Terenos:

* construção de viaduto no entroncamento da BR-060 em Campo Grande – saída para Sidrolândia;

* construção de três viadutos de acesso a Terenos;

* construção de viadutos sobre linha férrea;

* construção de ponte sobre o córrego Imbirussu no contorno de Indubrasil;

* implantações de cinco interseções em desnível.

Na fundamentação da necessidade da duplicação, o  destaca que a forte produção agroindustrial da região demanda a infraestrutura da BR-262, em especial o tráfego de veículos de carga, o que para uma rodovia de pista simples resulta em maior ocupação da sua capacidade, e por consequência queda nos seus níveis de serviço.