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Camapuã: estudante leva picada de escorpião ao vestir short

on sex, 24/01/2020 - 16:55
sexta-feira, 24 Janeiro, 2020 - 16:45

Uma estudante de 20 anos foi picada nas nádegas e no dedo por um escorpião que estava escondido no short dela. O caso ocorreu há dois dias, em Camapuã, a 126 km de Campo Grande. "São 24 horas de dor intensa e, mesmo com remédio e analgésicos, não passa", resume Deborah Byanka de Araujo Berco.

Estudante diz que recolheu escorpião logo após levar picadas — Foto: Déborah Berco/Arquivo Pessoal

Segundo a vítima, que estava na casa de uma prima quando aconteceu a picada, foi o namorado quem viu que se tratava de um escorpião. "O imóvel estava sem ninguém e eu fui lá para tratar de alguns negócios. Levantei cedo, por volta das 7h, e fui vestir o short. Na hora, senti a picada na bunda, mas, achei que fosse um marimbondo. Depois, coloquei a mão e ele picou o meu dedo. Foi quando o joguei no chão e meu namorado viu o inseto", explicou.

Com medo de reação alérgica, a jovem imediatamente buscou socorro médico. "O hospital de Camapuã estava fechado, só que mesmo assim eles me atenderam por conta da urgência. Eu levei o inseto, de tamanho médio e o médico fez o bloqueio do ferrão. Só que mesmo assim fiquei com medo e fui para Campo Grande, onde eu moro", comentou.

Ao chegar por volta das 13h de quarta-feira (22), a jovem se dirigiu para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA). "Eu fiz exames, já tinha passado algum tempo e então eu entendi que a chance de reação alérgica era menor. Mas a dor não parava nenhum momento. E eu mostrei pra vizinha lá e ela falou que já tinha achado quatro. A casa dela e a da minha prima estavam limpas, só que na frente tem um terreno cheio de lixo e elas já tinham pedido a limpeza", ressaltou.

Dois dias depois, a jovem falou que mantém cuidado redobrado. "Agora eu olho muito bem aonde eu passo. Por mais que eu esteja em algum lugar que as pessoas acham que não tem nada, eu dou uma boa olhada. Pra falar a verdade, peguei trauma do short. Penso que, se fosse uma criança, seria algo bem pior", finalizou.


Fonte: G1/MS - Graziela Rezende