Camapuã: mãe pede que filho não solte fogos e é agredida pelo marido

Um casal, de 42 e 50 anos, acabaram na delegacia após o homem agredir sua companheira por ela negar que seu filho soltasse fogos de artifício, na noite do último sábado (5), na rua Da Independência, no bairro Bairro Alto, em Camapuã, cidade a 140km de Campo Grande.

Fogos artifício acidentam 1 em cada 10 pessoas durante São João no Pará — Foto: Lalo de Almeida/Folhapress

Conforme informações da Polícia Militar, a guarnição foi acionada por um comunicante, relatando que estava trafegando pela rua, quando uma mulher em companhia de duas crianças pediram socorro.

Os policiais chegando no local e em contato com a vítima, de 50 anos, a mesma relatou que vive maritalmente com o autor há quase seis anos, nesta data comemoram seu aniversário e, após o jantar, o seu companheiro pediu para o enteado soltar um fogos de artifício e a mesma disse que a criança era pequena para tal ação, o mesmo insistiu e a criança soltou um dos fogos, momento que começaram a discutir e durante essa discussão o autor desferiu um tapa em seu rosto vindo a lesionar seus lábios, e segurando-a pelos cabelos batendo a cabeça dela contra a parede. 

Ainda conforme relato da vítima, as agressões aconteceram na presença das crianças, filhos da mesma, um menino de sete anos e uma menina de onze anos, diante das agressões e com medo, os três saíram correndo para pedir socorro. 

Perguntado o endereço do ocorrido não souberam informar, pois fazia apenas quinze dias que estavam morando na cidade e não conhecia ninguém. 

Durante a tentativa de fazer o caminho de volta à residência, o menino visualizou o autor, que se aproximou da equipe, alegando que a vítima saiu louca para a rua com as crianças. O mesmo confirmou que houve a discussão e que devido os dois estarem embriagados ela o afrontou no momento em que ele pediu para o menino pegar um refrigerante e em seguida soltar um rojão, devido ela negar duas vezes seguida, o mesmo a agrediu, não sabendo informar onde acertou. 

A vítima relatou que vai embora para Campo Grande onde tem uma casa de sua propriedade. A mesma solicitou Medida Protetiva de Urgência, por temer sua própria vida, haja vista que já houve outras agressões anteriormente. 

Diante dos fatos ambos foram encaminhados ao Hospital Municipal para realizar o exame de corpo de delito, posteriormente, conduzidos a Delegacia de Polícia Civil.

Fonte: Idest