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Camapuã tem 30 nascentes protegidas em programa do Senar

on ter, 01/12/2015 - 07:42
terça-feira, 1 Dezembro, 2015 - 07:45

Destaque na criação de bezerro, Camapuã-MS demonstra que a atividade pecuária pode estar alinhada a ações de preservação ambiental e educacional. Participando do programa de Proteção de Nascentes do Senar/MS (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural) há pouco mais de dois meses, o sindicato rural do município já conquista a primeira posição estadual, com 30 nascentes protegidas cadastradas na iniciativa.  

O projeto da CNA - Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil e do Senar, iniciado em março deste ano, estima proteger no primeiro ano do programa, mil nascentes em áreas rurais de todas as regiões brasileiras. O objetivo é demonstrar o comprometimento dos produtores rurais em garantir o abastecimento de água no campo e na cidade, seguindo cinco passos simples, porém, importantes: identificar a nascente, cercar e limpar o local, controlar a erosão e replantar as espécies nativas.

Para o proprietário da fazenda Dinastia, Dário Alves de Souza, o programa é uma oportunidade de mostrar o envolvimento da sociedade sul-mato-grossense, quando o assunto é preservação ambiental. “Aqui na minha propriedade já identificamos e cadastramos dois mananciais e acredito que antes do final do ano totalizaremos quatro. Em 2002 fui secretário de Agricultura do município e realizamos um trabalho semelhante no município, por isso me coloco à disposição para ajudar a iniciativa, convocando amigos e vizinhos a participar”, declarou.

Na fazenda Bacuri foram cadastradas quatro nascentes somente na primeira visita. Na avaliação do proprietário, José Carlos da Rocha, o programa tem que ser ampliado para escolas e se tornar um hábito para população. “Gostei bastante da ideia e por isso aceitei participar. No entanto, penso que temos que ampliar esta mensagem de preservação para nossas crianças que aprenderão desde cedo a proteger e cobrar dos pais”, argumentou.

Programa social e educativo – A mobilizadora do sindicato rural, Adriana Lima, explica que o trabalho foi realizado inicialmente com visitas pessoais e divulgação aos associados da entidade. “Criei um cronograma de visitas para conversar com os produtores e explicar como funcionava o programa de nascentes. A recepção foi tão boa que nos motivou a criar outras ações como um concurso de desenho e redação para rede de ensino aqui em Camapuã. Os estudantes do 1º ao 9º ano puderam participar e soltar a imaginação, usando como tema, a preservação de nascentes”, detalhou.


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