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Caminhoneiros de MS se mobilizam em grupo para ir à Brasília
quinta-feira, 31 Maio, 2018 - 19:00
Foto: Dida Sampaio/Estadão/Arquivo
Grupo de caminhoneiros de Mato Grosso do Sul vão à Brasília reivindicar melhorias para a população. De acordo com um dos integrantes do movimento, Antonio Marcos Lelis, 47 anos, que carrega ração no estado, alguns caminhoneiros de MS já foram para a capital federal.
Cláudio Honorato que é caminhoneiro do estado de Goiás, declarou que mais de 50 mil profissionais estão se deslocando de todos os estados do país e a classe estará reivindicando “em prol de toda a população e não mais apenas dos caminhoneiros”. “Queremos lotar Brasília até segunda-feira (4) e vamos pedir por tudo aquilo que a população quiser. Baixa de impostos e principalmente a baixa da gasolina”, disse o caminhoneiro.
O grupo de WhatzApp tem integrado não só caminhoneiros, mas profissionais de outras classes, como é o caso do técnico de ar condicionado, Fábio Bullman, 36 anos. Ele disse que também está se mobilizando para fazer parte da manifestação e que vai apoiar a iniciativa dos caminhoneiros na tentativa de conseguir mais benefícios para a sociedade. “Estou me organizando para ir à Brasília também, não podemos cruzar os braços, temos que lutar pelo nosso Brasil”, disse o autônomo.
Em conversas enviadas do grupo de WhatzApp para a reportagem do Portal Correio do Estado, os integrantes incentivam os caminhoneiros, por meio de vídeos, a irem com apenas o cavalinho do caminhão, para o maior número de manifestantes participarem do movimento. Além de convocarem os caminhoneiros, um dos integrantes do grupo, conhecido como “Sony repiadinho”, convida toda a população a participar e pede para que encham Brasília com carros pequenos também.
O líder do movimento é o representante dos motoristas autônomos do Centro Oeste e filiado ao Podemos de São Paulo, o caminhoneiro Wallace Landim, conhecido como Chorão. Ele que divulgou vídeo na última quarta-feira (30) convocando os demais caminhoneiros do país a ir para Brasília protestar contra o governo de Michel Temer, que se negou, segundo ele, a estabelecer um diálogo com a categoria.
Fonte: Correio do Estado