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Capital: Sem macas, pacientes esperam por atendimento no chão
terça-feira, 20 Novembro, 2018 - 15:00
Foto: reprodução / Whatsapp
Pacientes estão sendo obrigados a ficar no chão das Unidades de Pronto Atendimento em Campo Grande em decorrência da falta de macas. Um homem, que não teve a identidade divulgada, foi flagrado em uma prancha do Corpo de Bombeiros na UPA do bairro Leblon. Não há informações sobre a data exata em que a imagem foi feita.
Conforme apurado pela reportagem do Correio do Estado, a situação está ocorrendo pelo menos desde a última quarta-feira (14). Quando os pacientes não ficam “presos” na viatura dos Bombeiros acabam sendo levados para dentro das unidades de saúde em pranchas e assim permanecem até que uma maca seja liberada.
Na noite da última terça-feira (13), a professora Mariolina Mendes, 58 anos, morreu no pronto-socorro da Santa Casa, depois de ser atropelada e ter uma das pernas esmagadas num acidente de trânsito, no cruzamento das ruas Quintino Bocaiúva com Planalto, Jardim Paulista, região central de Campo Grande. Apesar de gravidade do acidente, a causa da morte da servidora municipal pode não estar totalmente relacionada aos ferimentos e sim à demora no atendimento.
Na ocasião, os bombeiros esperaram por mais de 20 minutos, na calçada, até receber atendimento. Isso porque, a maca da ambulância que deveria atendê-la estava retida numa unidade de saúde da Capital. E enquanto a maca não é devolvida à viatura, uma ambulância a menos fica disponível para o socorro e atendimento da população que aciona o socorro.
A reportagem entrou em contato com a Secretaria Municipal de Saúde Pública (Sesau) e aguarda resposta sobre o assunto.
Fonte: Correio do Estado