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Comércio externo de carne bovina tem 1ª queda em 2018
sexta-feira, 11 Maio, 2018 - 07:15
Foto: divulgação
Em abril foi registrada queda de 4% no volume e 5% na receita de exportações de carne bovina in natura e processada. A informação divulgada pela Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), nesta quinta-feira (10), é resultado da compilação dos dados apresentados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
Apesar do resultado negativo, o acumulado dos quatro primeiros meses do ano são bons: crescimento de 20% em toneladas e de 17% na receita. No volume, atingiu a 505.498 toneladas contra 419.986 toneladas no mesmo período de 2017. Já a receita chegou a US$ 1,93 bilhão contra US$ 1,66 bilhão no período anterior.
Para a diretoria da Abrafrigo, o resultado ainda é reflexo da imagem do produto brasileiro no mercado internacional, em função da Operação Carne Fraca, deflagrada pela Polícia Federal em março de 2017. "Estamos otimistas com uma recuperação no segundo semestre, em razão do reinicio das vendas para os EUA e Rússia", informaram em nota oficial.
MELHORES COMPRADORES
Nos países que tiveram desempenho positivo nos quatro primeiros meses de ano, Hong Kong continua liderando as importações do produto brasileiro com crescimento de 49,8% na movimentação: de 88.543 toneladas passou para 132.603 toneladas.
Somando-se a movimentação da China Continental, que passou de 64.770 toneladas para 84.290 toneladas, com crescimento de 30%, o mercado chinês absorve quase 50% das exportações brasileiras de carne bovina.
O Egito também ampliou suas importações em 153% (de 21.822 toneladas em 2017 passou para 55.383 toneladas em 2018), enquanto que o Chile elevou suas aquisições em 115,3% (de 16.004 toneladas para 34.463 toneladas).
A maior queda na movimentação neste ano foi a da Rússia que em 2017 já tinha importado 50 mil toneladas do Brasil e que zerou este número em 2018. Reduções importantes na quantidade também foram observadas nas compras do Irã (-40%), Estados Unidos (-32%), Arábia Saudita (-40%) e Itália ( -18,4%).
Fonte: Correio do Estado