Skip directly to content

Com orçamento de R$ 75 milhões, programa reduz tempo de abate de bovinos em MS

on qua, 17/08/2022 - 18:06
quarta-feira, 17 Agosto, 2022 - 18:00

Programa estadual intitulado "Programa Precoce MS" reduz tempo de abate de bovinos em Mato Grosso do Sul, em período dos últimos 17 meses, e investe R$ 75 milhões aos pecuaristas inscritos no projeto, no Estado.

O objetivo é criar bovinos mais jovens para o abate e garantir carne para os mercados interno e externo com "menor emissão de gás metano na atmosfera". A longo prazo, a estratégia visa atingir a meta de ser Estado Carbono Neutro até 2030.

Imagem: reprodução

Conduzida pela Secretaria de Estado da Produção, Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico e Agricultura Familiar (Semagro), a iniciativa conta com 3,3 mil estabelecimentos rurais cadastrados, 25 frigoríficos credenciados para abater e 869 profissionais responsáveis técnicos habilitados.

Além disso, 64% das fazendas cadastradas têm rastreabilidade ou identificação nos seus rebanhos. Os dados foram apresentados na segunda-feira (15) pelo secretário Jaime Verruck, titular da Semagro. 

"Todas as mudanças e investimentos permitem que o estado continue crescendo e esse avanço é alavancado pelos pecuaristas, cadeia tão importante para o nosso desenvolvimento”, disse Verruck ao Campo Grande News.

Segundo ele, a pasta ajudou a modernizar um programa de incentivos já existente, mas que foi adaptado com sucesso a nova realidade da pecuária estadual, ouvindo os produtores e dando condições favoráveis para o desenvolvimento da atividade.

Fizemos a revisão do programa que se tornou o Precoce MS que hoje está garantindo cada vez mais animais jovens para o abate. A média de abate dentro do programa é de bovinos com 22,5 meses. Mas o melhor é que estamos baixando a classificação para mais animais prontos com dois dentes e dentes de leite”, explicou Jaime Verruck. 

O secretário afirma que, em 2022, se atinja 1,3 milhão de animais precoces abatidos dentro do programa. Também foi destacado que a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) estuda a diminuição de metano no ambiente com a adoção de uma produção de animais mais precoces.


Fonte: Campo Grande News