Confusão após jogo de sinuca em Sergipe deixa 8 mortos

Os seis mortos em uma chacina motivada por briga durante um campeonato de sinuca no município de Nossa Senhora Aparecida no sábado (7), não tinham histórico de conflitos com os suspeitos. A informação foi confirmada pela Secretaria de Segurança Pública de Sergipe na segunda-feira (9). Dois suspeitos foram mortos pela Polícia após a chacina e um foi preso.

Corpos foram localizados em veículo no interior de Sergipe — Foto: Arquivo Pessoal

De acordo com o delegado Gregório Bezerra, as investigações apontam que o suspeito, José Sandro, preso logo após o crime, estava disputando uma partida de sinuca quando praticou uma jogada e, por quebrar uma regra do campeonato, uma das vítimas, Jeovane Góis Lima, iniciou uma discussão com ele. Em seguida, Jeovane e os amigos decidiram deixar o local e foram perseguidos.

“O suspeito em conjunto com outros dois indivíduos fizeram uma emboscada [..]. Havia sinais de execução, já que as vítimas tinham de três a quatro disparos na cabeça”, disse.

Com a prisão do primeiro suspeito, foi possível identificar os outros dois envolvidos no crime, que morreram em confronto com a polícia. As investigações sobre o caso apontaram ainda que vítimas e suspeitos não se conheciam, até acontecer a confusão no bar.

Quem são os suspeitos?

Suspeitos pela chacina em Aparecida (SE): Alexssandro, Ivandro e José Sandro — Foto: SSP/SE

Segundo o delegado, todos os suspeitos têm passagens pela polícia:

- José Sandro - estupro e homicídio (preso)

- Ivandro dos Santos - roubo qualificado (morto em confronto)

- Alexssandro dos Santos - foi apreendido quando era menor de idade por crimes violentos, principalmente roubos (morto em confronto)

As vítimas

As seis vítimas da chacina em Nossa Senhora Aparecida. — Foto: Montagem

Os seis mortos tinham entre 26 e 61 anos e eram moradores das cidades de Ribeirópolis e Carmópolis. São eles: Jeferson Sabino Bonfim, Jeovane Góis Lima; José Valduilson Oliveira; Jadson Souza de Carvalho; João Paulo Santana Bispo; e Adriano Bispo dos Santos.