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Decisão do TJ de MS tira mandato de Pedrossian Neto e devolve a Thiago Vargas
terça-feira, 18 Outubro, 2022 - 17:30
O Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS) concordou com o recurso do vereador em Campo Grande, Thiago Vargas do PSD, cuja candidatura para deputado estadual tinha sido rejeitada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Mesmo com a impugnação, ele recorreu e seguiu com a campanha. Obteve 18.288 votos, foi eleito, mas, por determinação da corte eleitoral nem pode festejar a vitória porque sua vaga tinha ido para ex-secretário de Finanças de Campo Grande, Pedro Pedrossian Neto, o primeiro suplente do PSD.
TJMS acata recurso e Thiago Vargas poderá assumir como deputado estadual em MS - Arquivo/Correio do Estado
Agora, com a decisão do tribunal, Vargas teve a vaga de volta e assume o mandato em janeiro que vem.
Com a decisão do TJ-MS, perde o efeito a rejeição imposta pelo TSE.
A encrenca judicial que desfavorecia a eleição do agora deputado estadual eleito tinha a ver com a expulsão dele da Polícia Civil, onde, antes de político, ocupava a função de investigador.
Ele foi demitido em julho de 2020. Recorreu, mas a Justiça ainda não tinha se manifestado até seu registro da candidatura a deputado estadual.
Thiago Vargas foi expulso da Polícia Civil por ato de indisciplina. Num exame médico, o deputado eleito teria ofendido os profissionais que o atendiam e quebrado uma mesa a chutes.
DECISÃO
No agravo de instrumento movido por Vargas, ele sustenta "que imaginava que obteria decisão favorável na ação anulatória [que o demitiu da polícia] antes da data em que se finalizou o período do registro de candidatura, 15 de agosto, porém, a audiência de instrução e julgamento que estava agendada para ocorrer em 14 de julho deste ano foi cancelada, e reagendada para 06/10/2022 [já depois da eleição, que ocorreu no dia 2 de outubro].
Foram favoráveis à apelação do Thiago Vargas os desembargadores Divoncir Schreiner Maran, Sérgio Fernandes Martins, Marcelo Câmara Rasslan e João Maria Lós.
Até a publicação deste material, o vereador, agora deputado estadual não tinha se manifestado.
Fonte: Correio do Estado