Destinação adequada de lixo eletrônico ainda é desafio

Os equipamentos eletrônicos fazem parte do dia a dia da sociedade moderna. São aparelhos de som, celulares, televisores, impressoras, computadores e tantos outros itens que se tornam obsoletos rapidamente. Porém fica a dúvida: onde descartar o material?

Os Resíduos de Equipamentos Eletrônicos (REEE), conhecidos apenas como lixo eletrônico, contêm elementos tóxicos e cancerígenos, prejudiciais tanto ao meio ambiente quanto à saúde humana.

De acordo com a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), a partir de agosto deste ano somente poderão existir os aterros sanitários. E a eles deverão ser destinados somente os resíduos que não possuem nenhum tipo de reaproveitamento.

Apesar de ser uma obrigação compartilhada pelo poder público, sociedade e outros membros da cadeia produtiva, a destinação adequada do lixo eletrônico é complexa. Sem a implantação da logística reversa não será possível cumprir as normas da PNRS.

Boas práticas

Diante da proximidade com o Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado em todo o país no dia 5 de junho, muitas prefeituras estão realizando campanhas visando sensibilizar a comunidade para o descarte correto.

Entre os dias 3 e 7 de junho, o Município de Guarapuava (PR) realiza a II Semana do Meio Ambiente. Além de desenvolver açõesLogorelacionadas à conscientização e proteção do meio ambiente, foi disponibilizado um ponto de coleta de lixo eletrônico.

Outra boa prática vem sendo realizada pela prefeitura de São José dos Campos (SP). O material é recolhido em coleta específica, realizada em domicílio mediante agendamento prévio.

A Confederação Nacional de Municípios (CNM) alerta que não é obrigação dos Municípios realizar a coleta e a logística reversa do lixo eletrônico para reciclagem. Entretanto, há uma preocupação com relação a esses resíduos. Aproximadamente 90% dos entes municipais possuem até 50 mil habitantes. O que dificulta ainda mais a implantação da PNRS.

Fonte; Agência CNM