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Dois suspeitos da morte de delegado se apresentam; um deles é guarda municipal

on sex, 23/08/2013 - 07:56
sexta-feira, 23 Agosto, 2013 - 08:45

Duas pessoas suspeitas pela morte do delegado Paulo Magalhães se apresentaram nesta semana, no Garras (Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos).

O guarda municipal José Moreira Freitas que está em uma das celas da Denar (Delegacia Especializada em Repressão ao Narcotráfico) procurou o Garras nesta segunda-feira (19), após a Justiça expedir um mandado de prisão temporária contra ele e Antônio Benites, outro suspeito da autoria.

O defensor de José Moreira, o advogado Renê Siufi disse que irá analisar o inquérito policial para verificar as fundamentações das denúncias. “Ele é réu primário, tem profissão, agora é esperar pelo inquérito e entrar com recurso para que responda em liberdade”, disse.

Ainda de acordo com o advogado, a suspeita teria surgido por conta de denúncia anônima. O guarda municipal disse a Siufi que estava em outro lugar no momento do crime.

Crime

Paulo Magalhães de Araújo 57, foi morto no final da tarde de 25 de junho deste ano. Ele estava na frente do colégio onde a filha, de dez anos, localizado na rua Alagoas no bairro Jardim dos Estados.

Segundo testemunhas, o assassino do delegado estava em uma moto escura com um comparsa. Ele efetuou cerca de seis tiros com uma arma calibre 9 milímetros, de uso restrito do Exército.

Aparentemente a dupla estava com roupas e capacetes pretos, numa moto Honda CB-300.

Polêmico, Paulo Magalhães nasceu no Rio de Janeiro e tinha um site combativo na internet por meio do blog Brasil Verdade. Um dos domínios do site estava suspenso pela Justiça. O advogado também foi sócio do empresário Eduardo Carvalho, executado no dia 21 de novembro de 2012. A relação entre as mortes é uma das vertentes da investigação policial.

Ele ficou famoso por implantar a Rede Medusa na Polícia Civil e lutar pela integração das policiais no Estado. Magalhães se aposentou no início dos anos 2000 e era casado com a defensora pública aposentada Cláudia Maria Rodrigues de Brito.

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