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Dourados:Madrasta confessa ter matado bebê de 1 ano com dois pisões
quinta-feira, 23 Agosto, 2018 - 17:00
Foto: reprodução / 94FM de Dourados
A mulher de 21 anos, presa por ser suspeita de ter assassinado Rodrigo Moura Santos, 1, em crime ocorrido no último dia 16, em Dourados, confessou em seu último depoimento à Polícia Civil da cidade, nesta quinta-feira (23), ter pisado duas vezes com força no bebê, uma delas na cabeça. O ataque de fúria teria sido motivado pelo chorro constante da vítima, o que motivou as agressões fatais.
A suspeita, madastra da vítima, segue detida na carceragem do 2º DP local, responsável pela investigação do caso. Em sua fala, ela diz que primeiro apertou o pescoço do bebê com força para fazer com que ele parasse de chorar. Como não conseguiu, jogou-o ao chão e deu a primeira pisada, no corpo. Depois pisou de novo, na cabeça.
A polícia não revelou se o pai da criança, de 24, presenciou as agressões. Sabe-se apenas que ele ajudou a ligar para o serviço de ambulância, onde eles comunicaram que Rodrigo "caiu do berço." Ele segue detido na penitenciária da cidade.
O Correio do Estado apurou que a polícia deverá concluir o inquérito até esta sexta-feira (24), mudando a qualificação do crime para homicídio qualificado.
O caso virou de polícia após socorristas de uma ambulância chamada pela madastra constatarem que Rodrigo Moura Santos, já morto, tinha hematomas nas costas, cabeça e pescoço, característicos de espancamento. Legistas apontaram o rompimento do fígado como causa da morte.
Segundo a polícia, o casal alegou que os hematomas foram provocados na tentativa de reanimar a criança, que desmaiaria por conta das fortes dores hepáticas que sentia. O laudo negou condição pré-existente no fígado. Inicialmente, os acusados alegaram que a criança teria se engasgado.
A mãe da criança também foi à 2º DP local, onde o caso foi registrado, e disse que a filha estava com o pai haviam nove dias. Ela tem medidas protetivas contra o ex-marido e a mulher dele, justamente por já ter sido agredida, mas não soube informar se a criança sofria violência.
Fonte: Correio do Estado