Estudante de Anhanduí está na final do gênero Memórias Literárias na Olimpíada de Língua Portuguesa

Desde menina as brincadeiras viravam histórias na cabeça de Andriéli. O pular corda, o esconde-esconde, a brincadeira com bonecas, ou em meio ao pomar... Tudo despertava uma vontade de criar e escrever, conta a estudante que está com 12 anos de idade, e foi classificada para a final das Olimpíadas de Português, no gênero Memórias Literárias, no início deste mês.

Aplicada, ela diz, que desde criancinha quando entrou na escola foi despertada a vontade de escrever e aprimorar os conhecimentos. Um fator fundamental para isso, diz, foram os pais que sempre a estimularam em relação à escrita, à leitura e à escola. “Acho que por meus pais sempre estarem me apoiando e incentivando é que tenho essa amizade com as palavras”, credita.

Diretora da Escola Municipal Isauro Bento Nogueira, Neide Souza Coelho, que acompanha a estudante desde  quando ela começou a estudar lá, concorda. Ela diz que os pais sempre estiveram presentes, participando, e estimulando a estudante. “Sempre foi uma aluna estudiosa, esforçada e dedicada. Como gestora  acompanho o passo a passo dela. Uma estudante que sempre viveu em assentamento e estudou em escola pública e hoje é orgulho da escola”, conta a diretora sobre os esforços da adolescente.

Orgulhosa em ver a menina se classificar dentre tantos outros alunos, a gestora escolar, diz que é fundamental a escola perceber o talento dos alunos para que estes possam ser lapidados. “Acompanho a aprendizagem de todos os alunos e já durante a alfabetização se percebe quando a criança tem algum talento a mais, seja para escrita, leitura. Os professores procuram estimular o aluno, embora a participação dos pais neste processo da aprendizagem escolar faz toda a diferença, é este caso, é isso”, completa.

Também cheia de orgulho, a professora de português, Elisete Cristina da Costa Arruda, diz estar muito feliz por ver a concretização do trabalho pedagógico realizado.

Sobre o preparo da estudante, ela diz que todos os alunos passam por oficinas preestabelecidas pela Olimpíada que são voltadas para a produção de texto. E a escola seleciona quais vão para a disputa.

Ciente do talento da aluna, a professora diz não duvidar que Andriéli possa se tornar uma escritora. “Acredito que tem potencial sim”,, diz.

Se depender da estudante, o caminho já começou a ser traçado já que ela diz pretender aprimorar seus conhecimentos e escrever livros.

Midiamax