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Fechamento de empresas cresceu 47,4% e dizimou 1.640 negócios no Estado
terça-feira, 16 Junho, 2020 - 09:15
O volume de empresas fechadas em Mato Grosso do Sul aumentou 47,48% entre janeiro e maior somando 1.640 pedidos. No mesmo período do ano passado o montante era de 1.112 negócios extintos. Os dados são da Jucems (Junta Comercial de Mato Grosso do Sul), órgão vinculado à Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar).
O comércio é o setor mais impactado pela retração da economia, sendo que em maio foram abertas 161 empresas e fechadas outras 161, zerando o saldo de novos negócios deste segmento no Estado. Comércio de vestuário e acessórios, peças para veículos, mercadorias e produtos alimentícios e produtos farmacêuticos, aparecem como os que mais fecharam empresas nos últimos dois meses.
O setor de Serviços apresentou leve respiro em maio, com saldo de 208 negócios entre os 360 abertos e os 152 fechados no mês passado. Enquanto que a Indústria segue a tendência do comércio, com 24 abertas e 23 fechadas em maio no Estado.
“Além dos impactos econômicos da Covid-19, parte do número se deve a decisão do Governo Federal de outubro de 2019, que extinguiu a taxa paga por empresários para fechar a empresa, facilitando o processo”, destaca o presidente da Jucems, Augusto César Ferreira de Castro.
Abertura - Seguindo o cenário nacional a abertura de empresas devido às consequências econômicas geradas pelo coronavírus, em maio também recuou. No mês passado o Mato Grosso do Sul registrou 545 novos negócios e a extinção de 336 cnpjs.
Entre janeiro e maio de 2020 a Jucems registrou a abertura de 2.906 empresas em Mato Grosso do Sul, sendo apenas 16 empresas a menos do que o mesmo período de 2019, quando foram constituídos 2.922 novos negócios no Estado. De acordo com o titular da Semagro, secretário Jaime Verruck, a pequena diferença apenas do coronavírus, se deve ao bom resultado do primeiro trimestre de 2020.
“Nossa previsão inicial era de 2020 ser o melhor ano de abertura de empresas dos últimos nove anos, o que vinha se confirmando até março, por isso que os números totais seguem elevados em relação a 2019. A mudança devido a pandemia da Covid-19 começa a ser percebida em abril, com maior impacto no comércio”, explica o secretário.
Fonte: Campo Grande News - Foto de capa: ilustrativa