Figueirão: prefeitura lança no Cras o Setembro Amarelo, mês dedicado à luta contra o suicídio

A Prefeitura de Figueirão, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social, realizou no Cras (Centro de Referência da Assistência Social) a reunião mensal do Programa Bolsa Família, no dia 5 de setembro. Na programação, foram proferidas palestras de prevenção e combate ao suicídio, como tema do “Setembro Amarelo”, mês dedicado ao combate ao suicídio.

As palestras foram ministradas pela Assistente Social Olegna Andréia e pela Psicóloga Nayna Calazans, que participaram de capacitação sobre o tema e que trazem alertas para os sinais aparentes nas potenciais vítimas deste problema. O público estimado foi de 50 espectadores, número de pessoas que são atendidas pelo Programa Bolsa Família no município.

Instituído em 2003, o dia 10 de setembro é o Dia Mundial de Combate ao Suicídio, mas no Brasil o assunto só passou a ser tratado com mais abrangência em 2014.

Segundo dados do CVV (Centro de Valorização da Vida), em média 25 brasileiros se suicidam por dia e de cada 30 pessoas, cinco já pensaram em se matar. No mundo, ocorre um suicídio a cada 40 segundos, totalizando um milhão de mortes por ano, sendo que as tentativas ultrapassam 10 milhões. As mortes tem maior incidência entre homens, embora as tentativas sejam mais do universo feminino. Embora seja inerente à natureza humana, este é um tema que precisa ser debatido, já que 90% dos suicídios podem ser combatidos.

A Assistente Social Olegna Andréia Silva e a Psicóloga Nayna Calazans, responsável pela organização das palestras, diz que abordou os grupos de risco com ênfase na valorização da vida. “A pessoa que pensa em suicídio nem sempre deseja o fim da vida, mas pode ser que ela queira o fim de uma dor, de um sentimento ruim. Isto precisa ser abordado”, disse.

Em Figueirão, o campo de atuação é grande e o intuito da Secretaria de Assistência Social é suscitar discussões sobre o tema. “Por muito tempo, falar de suicídio era um tabu. Mas falar sobre isso é falar sobre os problemas inerentes aos sentimentos humanos. É buscar ajudar as pessoas identificando sinais. Quem tenta suicídio pede ajuda e é necessário estar preparado para ouvir”, disse o secretário municipal de Assistência Social, Beugmar Ferreira.

Fonte: assessoria PMF