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Instrutora ferida em queda de avião em Camapuã passa por 2ª cirurgia e não tem previsão de alta
segunda-feira, 5 Março, 2018 - 23:30
Thalita Araújo fazia o voo de instrução que caiu com o aluno no dia 15 de fevereiro em Camapuã (Foto: Facebook/Reprodução)
A instrutora de voo Thalita Araújo, de 30 anos, que sofreu acidente aéreo no dia 15 de fevereiro durante um voo de instrução em Camapuã, município a 126 quilômetros de Campo Grande, passou por outra cirurgia ortopédica e continua internada no Hospital Militar, sem previsão de alta.
Segundo a assessoria do hospital, a paciente foi transferida no dia 21 de fevereiro e o procedimento ortopédico foi realizado em 27, às 13h. A paciente está em bom estado geral, sendo assistida pelo ortopedista no pós-operatório e vai permanecer internada sem previsão de alta.
A primeira cirurgia foi realizada no dia seguinte ao acidente, na Santa Casa da capital sul-mato-grossense, no braço direito em consequência de uma fratura.
Um rapaz de 19 anos também ficou ferido no acidente. Ele estava tendo aulas com a instrutora. O aluno foi atendido no hospital de Camapuã e liberado em seguida. Ele sofreu apenas ferimentos leves.
Equipes do Serviço Regional de Prevenção e Investigação de Acidentes Aeronáuticos (Seripa) e do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aéreos (Ceripa), ambos da Força Aérea Brasileira (FAB), estiveram no local do acidente no dia 16 de fevereiro, e fizeram as análises iniciais, além de recolherem materiais da aeronave.
De acordo com a FAB, não há um prazo para a investigação ser concluída e vai depender da complexidade do acidente. O relatório final será publicado no site do Cenipa e a investigação ainda não levantou nenhuma hipótese sobre o ocorrido.
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou ao G1 que enquanto a investigação é realizada não será aplicada nenhuma medida cautelar contra a escola e a instrutora. A aeronave que caiu pertencia à CMM Escola de Aviação Civil, de Campo Grande. No site da agência, a aeronava está com a documentação regular.
A Polícia Civil também investiga as causas do acidente na esfera criminal.
O proprietário da escola, Messias da Silva, disse ao G1 que aguarda o lauda da perícia que deve apontar as causas do acidente e que o aluno envolvido no acidente aguarda o exame médico para retomar as aulas. Em relação à instrutora, garantiu estar dando todo o apoio para o tratamento.
Fonte: G1/MS