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Médico acusado de mutilar pacientes é aprovado no ‘Mais Médicos’

on qui, 05/09/2013 - 13:17
quinta-feira, 5 Setembro, 2013 - 13:45
O médico amazonense Carlos Jorge Cury Mansilla, 55, que teve seu registro de médico interditado por ser acusado de mutilar dezenas de mulheres em Manaus, foi selecionado pelo programa 'Mais Médicos' para atuar na cidade de Águas Lindas de Goiás, próximo ao Distrito Federal.

Carlos Cury a chegou a se apresentar na última segunda-feira (2) para o cargo, mas na manhã desta terça-feira (3) ele foi retirado do programa por causa das acusações.

Há cerca de 2 anos, o médico, que atuava como cirurgião plástico em Manaus, é acusado de cometer diversos crimes, como lesão corporal e damos psicológicos em pelo menos 15 pacientes, todas mulheres. Dessas acusações, ele foi indiciado por seis.

De acordo com informações da Polícia Civil, Carlos Cury negou, em depoimento, que tenha causado as lesões, mas em exame de corpo de delimito em uma das vítimas, foi comprovado lesões devido a operações cirúrgicas feitas pelo médico.

Por causa das acusações feitas contra o médico, Conselho Regional de Medicina do Estado do Amazonas (CREMAM) interditou, em junho deste ano, o registro profissional de Carlos Cury, o que significa que ele não pode atuar como médico durante seis . "Caso esse tempo de seis meses acabe e ainda estiver respondendo esse processo, o prazo poderá ser prorrogado por mais seis", afirmou o presidente do CREMAM, Dr. Jefferson Jezini.

Médico tirou registro em Rondônia

Com o registro interditado e, logo, não podendo exercer a profissão, Carlos Cury não poderia ser selecionado para o programa 'Mais Médicos'.

No entanto, de acordo com informações do Ministério da Saúde, o médico entrou no programa com um registro tirado em Rondônia e, na lista do Conselho Federal de Medicina, ele estava apontado como apito para exercer a profissão.
 
Nesta terça-feira (3), após a descoberta das acusações contra o médico, o Conselho Federal de Medicina atualizou a situação do registro de Cury como "Interditado Cautelarmente". O Ministério da Saúde também tirou o amazonense do programa "Mais Médicos".
 
EM Tempo