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Mais da metade dos postos da Capital receberam combustível, diz entidade
domingo, 27 Maio, 2018 - 20:30
No trajeto de 400 km, alguns veículos devem ficar pelo caminho para atender demais municípios desabastecidos - Foto: Paulo Francis
O diretor-executivo do Sinpetro-MS (Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis, Lubrificantes e Lojas de Conveniência de Mato Grosso do Sul), Edson Lazaroto, informou neste domingo que os estoques dos postos de combustíveis em Campo Grande devem se normalizar em até cinco dias. Nos últimos 3 dias, o desabastecimento provocou filas imensas e fez clientes dormirem no carro para abastecer, além de aumentar o preço da gasolina, o combustível mais procurado, para preços que passaram de R$ 4,50.
Conforme explicou o dirigente, mais de 50 postos da Capital já receberam gasolina. Ainda assim, cerca de 90 ainda aguardam o combustível. O desabastecimento foi provocado pelo bloqueio de motoristas de aplicativos na central de distribuição Raízen Combustíveis e Petrobras em Campo Grande, em apoio à paralisação dos caminhoneiros, iniciada na segunda-feira passada.
Decisões judiciais determinaram a liberação das vias onde ficam as distribuidoras, que começou na noite de sábado (26). No sábado de manhã, postos da Capital passaram a receber combustível, com escolta do Exército e da Polícia Militar. As notícias de que a gasolina estava de volta às bombas provocaram uma corrida em busca do combustível.
As cenas da escola produziram imagens incomuns, com os veículos militares cruzando a cidade para assegurar a segurança do transporte de combustível. Segundo o Sinpetro, o combustível armazenado hoje nas distribuidoras vai até terça-feira. Se houver impedimento de chegada de novas cargas, a cidade vai voltar a sofrer desabastecimento, alerta.
Escoltados – Segundo as informações da entidade, no interior a situação ainda é preocupante. A gasolina está em falta em 55 cidades de Mato Grosso do Sul.
Sete caminhões-tanque foram escoltados neste domingo (27) para cidades do interior, principalmente Corumbá e Ladário, na região do Pantanal. No trajeto de 400 km, alguns veículos devem ficar pelo caminho para atender demais municípios desabastecidos.
Fonte: Campo Grande News