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Mato Grosso do Sul registra dois estupros por dia, aponta Sejusp

on seg, 07/11/2022 - 16:48
segunda-feira, 7 Novembro, 2022 - 16:45

De acordo com a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), Mato Grosso do Sul registra média de 2 estupros diários em 2022.

Estado registra dois estupros por dia, aponta Sejusp - Arquivo Correio do Estado

Conforme o levantamento solicitado pelo Correio do Estado, foram 635 casos até o fim de setembro deste ano, fator que resulta em 70 estupros por mês em todo o Estado e 2,35 estupros por dia. 

Os municípios que mais registraram casos até setembro deste ano foram Campo Grande (201), Dourados (49) e Três Lagoas (28).

Corumbá (23) e Ponta Porã (16), Água Clara, Amambai e Caarapó, com 11 casos consumados, registraram altos índices. Para além dos dados, foram 14 casos tentados.

Combate

Deflagrada em maio deste ano, a “Operação Parador 27” realizou mais de 811 denúncias, e fiscalizou aproximadamente dez mil locais em todo o país, em ações de monitoramento da ação e combate à exploração sexual de crianças e adolescentes.  

Em Mato Grosso do Sul, conforme a Polícia Militar (PMMS), foram 45 denúncias, mais de 240 locais apontados como “pontos sensíveis” de prostituição com 1.506 pessoas abordadas e que passaram por procedimentos de chegagem da PPMS. 

De acordo com o balanço realizado pela pasta, uma menina de 15 anos, e um e um menino de 16 anos, foram resgatados de possíveis pontos de prostituição em Aparecida do Taboado e Sidrolândia, respectivamente. 

Segundo o relatório, as pessoas que se apresentaram como responsáveis pelos estabelecimentos notificados foram conduzidas à Delegacia de Polícia Civil juntamente com os menores. 

“Recebemos um mapa de calor de todo o estado, sobre os municípios e regiões de Mato Grosso do Sul apontados com potencial de  exploração sexual”, disse ao Correio do Estado o Tenente Coronel Guilherme, na ocasião. 

“Nossas regiões de fronteira são as de maior incidência. Ponta Porã, Dourados, Aquidauana, região pantaneira em Corumbá e fronteira com Goiás são as de maior concentração, e por esse motivo o monitoramento será mais veemente”, finalizou.


Fonte: Correio do Estado