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Melhoramento genético é proposta para elevar qualidade do rebanho
quinta-feira, 20 Junho, 2019 - 00:45
O segmento de protocolos, materiais e sêmens bovinos no Brasil movimentou R$ 537,6 milhões em 2018, conforme levantamento realizado pela Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (ABIEC). A informação justifica como foi possível aumentar o número de abates em 6,9%, o que representa 44,23 milhões de cabeças com a diminuição de utilização de área de pastagens em 162,19 milhões de hectares.
Na região do pantanal sul-mato-grossense está concentrado o maior rebanho estadual - Foto: Arquivo pessoal Grendene
Em Mato Grosso do Sul, o resultado econômico do setor pecuário é observado nos dados nacionais, visto que o estado é o 2º produtor nacional de carne bovina e o 5º exportador do produto para países do continente asiático, europeu e americano.
TECNOLOGIA NO PANTANAL
Na região do pantanal sul-mato-grossense está concentrado o maior rebanho estadual, que segundo confirmado no último censo agropecuário do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE/2017) superou o número de 1,5 milhões de cabeças. Considerado o ‘berçário’ da atividade pecuária, os produtores investem na produção de animais resistentes às condições do bioma que alterna períodos de alagamento e seca, além das altas temperaturas.
Com objetivo de levar animais adaptados ao ecossistema pantaneiro, a Agropecuária Grendene apresentará no mês de julho, durante a 1ª Tecno Feira de Corumbá, um plantel de 150 reprodutores melhorados geneticamente e criados para se adaptar ao cenário pantaneiro.
O diretor de pecuária da empresa, Ilson Ribeiro Corrêa, revela que desde o início das atividades, o foco da administração foi produzir animais com genética orientada em resultados das pistas de julgamento. Com essa meta passou a desenvolver o melhoramento genético da raça Nelore, na condição Puros de Origem (PO).
“Os animais de nossa propriedade são criados e recriados dentro do bioma pantaneiro, na região de Cáceres (MT), por isso temos a garantia de oferecer mais facilidade de produção e adaptação dos exemplares”, esclarece.
Corrêa explica ainda que a empresa já conta com um volume expressivo de touros trabalhando no pantanal brasileiro e boliviano, com excelentes relatos de sucesso. “Do ponto de vista morfológico observamos a resistência do casco suportando o trabalhoem áreas úmidas, boa pigmentação e resistência em altas temperaturas, além demanter o desempenho produtivo mesmo em condições de pastagem com menor valor nutricional”.
Fonte: Correio do Estado