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MS deverá fechar ano agrícola com boa produtividade de algodão

on qua, 27/06/2018 - 09:53
quarta-feira, 27 Junho, 2018 - 09:45

Foto: reprodução / MStododia

 

As lavouras de algodão do norte e nordeste de Mato Grosso do Sul estão sendo colhidas e a perspectiva de boa produtividade vem se confirmando, na medida em que a colheita avança e a produção da modalidade segunda época se define. Esta modalidade está sendo cultivada no sul do Estado, em uma área de 418 hectares, com boa perspectiva de produção.

Segundo os engenheiros agrônomos do Programa Fitossanitário da Ampasul, observa-se na maioria das lavouras que o baixeiro está com os capulhos formados e a atenção agora é para o terço médio e ponteiro da planta, visando o máximo de aproveitamento e uma boa colheita.

Em relação às pragas, a preocupação mais uma vez é com o bicudo. Os produtores perceberam a presença do inseto neste início de colheita, o que vem preocupando a classe. A recomendação dos técnicos, publicada no informativo deste mês é que seja adicionado inseticida com os desfolhantes e após a colheita, na destruição de soqueiras, para o controle eficiente da praga neste final de ciclo. O rigoroso controle neste momento contribui decisivamente para a diminuição do bicudo na próxima safra, alerta o informativo.

Ainda preocupa os produtores e consultores, a presença do ácaro-rajado, praga de difícil controle. Dependendo da intensidade do ataque podem causar a queda de botões florais, maçãs pequenas e crescimento anormal ou lento do vegetal e perda acentuada de maçãs, além de desfolha precoce. Como consequência, podem ocorrer perdas na produtividade de até 30%. Como seu pico populacional ocorre na fase de espessamento das fibras de algodão, podem ocorrer também perdas qualitativas, como prejuízos no micronaire em até 14%, por exemplo.

Segundo ainda o informativo publicado no site da Ampasul, no dia 18 de junho, foi realizada a reunião do GTA (Grupo de Trabalho de Algodão) na Fundação Chapadão, com objetivo de visitar os ensaios de controle químico das principais doenças do algodoeiro. Na ocasião foi possível discutir sobre o comportamento na presente safra 2017/18 da mancha alvo e mancha de ramularia na região nordeste de Mato Grosso do Sul, onde os participantes relataram um comportamento de menor pressão nesta safra quando comparado à safra anterior 2016/17.


Fonte: Ampasul