MS terá concurso com 400 vagas para Polícia Civil em 2025

Durante evento do Governo de Mato Grosso do Sul no Bioparque Pantanal, na manhã da última quinta-feira (27), o titular da Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública), Antônio Carlos Videira, aproveitou entrevista à imprensa e anunciou que serão abertas 400 vagas para a Polícia Civil.

Antônio Carlos Videira, secretário da Sejusp, durante entrevista à imprensa. (Foto: Gabriela Couto)

Além disso, afirmou que a segurança ganhará reforço com guardas patrimoniais. Até o fim do ano, segurança no Estado terá 1.133 reforços.

Segundo Carlos Videira, o processo do concurso está em fase de contratação da empresa que fará o certame. "Daqui 40 dias estará publicado e, no máximo em outubro ou novembro, esses novos policiais estarão prontos para serem nomeados", garantiu o secretário.

O cenário na Segurança Pública ficou balançado após a morte da jornalista Vanessa Ricarte, que procurou a delegacia momentos antes de ser assassinada pelo companheiro, no dia 12 de fevereiro. Desde então, medidas foram adotadas para melhorar o atendimento, não só nas delegacias de atendimento à mulher, mas também em todas do Estado.

O secretário aproveitou para anunciar, também, que a pasta ganhará reforço de guardas patrimoniais. São, ao todo, 733 agentes que atuarão como assessores administrativo de Segurança Pública. "80% tem curso superior e podem ser aproveitados na parte de administração nas delegacias, quarteis dos bombeiros. Com isso, a gente libera mais policiais para atividade fim", explica.

Até 90 dias, a Sejusp deve receber esses servidores. 'Vão ajudar em todo o Estado. Eles passarão por todo processo de seleção, capacitação", afirmou Videira. Para isso, a conversa está sendo intermediada com a SAD (Secretaria Estadual de Administração), responsável pela Guarda Patrimonial.

Digitalizado - Além disso, Videira afirma que todo o sistema, aos poucos, será digitalizado, inclusive, com coleta de digitais nas delegacias. "Estamos implementando sem ficarmos presos a modelos conservadores, porque hoje não necessita".

O secretário diz que já cotou 1 mil câmeras. "Não só para a Deam em Campo Grande, mas para todo o Estado. Servirá para coleta de depoimento, interrogatórios em áudio e vídeo. Não tem porque mais ficar redigindo. Temos que implementar tecnologia desde a primeira fase, é uma necessidade urgente. Nós vamos mexer na estrutura e fazer as adequações", finalizou.

Fonte: Campo Grande News