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Mulher acredita que ossada achada em fossa é de filha morta em 2003

on ter, 31/03/2015 - 09:05
terça-feira, 31 Março, 2015 - 09:00

Uma mulher procurou a Polícia Civil, nesta segunda-feira (30), e disse que a ossada humana encontrada na fossa de uma empresa de Campo Grande pode ser da filha dela, que morreu em 2003. Havia próteses de silicone e uma calcinha com os ossos. O delegado Enilton Zalla acredita que o esqueleto estava soterrado há pelo menos 12 anos por conta dos vestígios.

Moradora de Sonora, cidade da região norte de Mato Grosso do Sul, a mulher contou que a filha dela morava na capital sul-mato-grossense com um homem que tinha um depósito de madeiras no endereço onde a ossada foi encontrada.

Ela procurou a Delegacia de Polícia Civil de Sonora para relatar o fato e deve prestar depoimento em Campo Grande na terça-feira (31). Zalla, que é plantonista da Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) de Campo Grande, disse que o esqueleto deve passar por exame de DNA também na terça-feira.

O caso
O material foi encontrado por volta das 13h de sábado (28) na avenida Tiradentes, bairro Taveirópolis. Zalla relatou que um empregado da empresa estava retirando areia da fossa quando achou a ossada a aproximadamente dois metros de profundidade. Os ossos estavam divididos em três sacos de ração de cachorro que tinham, na data de fabricação, o ano de 2003. Isso, conforme o delegado, indica a antiguidade do soterramento.

“Pela estatura da bacia, pelo tamanho do fêmur, pelo crânio, era uma mulher que não devia ter mais de 1,75 metro. Parecia que o crânio tinha sinal de pancada”, detalhou o delegado, destacando que a morte pode ter sido violenta.

A Polícia Civil e a perícia recolheram o material e o levaram para o Instituto de Medicina e Odontologia Legal (Imol). Zalla relatou que o silicone tinha número de série, fator que pode ajudar na identificação da vítima.

O caso será encaminhado para a Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídios (DEH). O delegado orienta que pessoas que tiverem parentes desaparecidos desde 2003 entrem em contato com a polícia pelo 190.

De acordo com Zalla, o proprietário da empresa declarou que mudou-se para o local em 2009.


G1