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Mulher manda matar marido para ficar com os bens
segunda-feira, 8 Abril, 2013 - 09:00
O caminhoneiro Flausio Laudemiro Furtado de 63 anos, morreu assassinado na noite desta sexta-feira (5), vítima de uma emboscada, feito pela sua própria esposa e o enteado na rua Rio de Janeiro no bairro Monte Castelo em Campo Grande. Um adolescente de 17 anos, foi o executor.
Thionatan Anderson Custódio da Silva de 20 anos, filho de Aparecida Fernandes de Souza Sone, 42, casada com Flausio há três anos, disse à polícia que a mãe orquestrou o crime, para ambos herdarem os bens do caminhoneiro, como uma casa no bairro Jardim das Acácias, um caminhão e um carro.
Inclusive Thionatan morava nesta casa com a mãe e o padrasto.
O adolescente também sairia “recompensado”, com a execução. Flausio foi assassinado, no momento em que saía do UPA (Unidade de Pronto Atendimento), do bairro Coronel Antonino, onde Aparecida fez uma consulta no dentista.
Aparecida disse à reportagem, que o filho foi ao local, para pedir dinheiro emprestado ao padrasto.
No primeiro momento, a mulher contou à polícia, que não viu os ocupantes da moto, chegou a gritar “assalto”, segundo testemunhas, e posteriormente passou mal e foi levada para atendimento médico. Ela nega ser a mandante, e conta que o filho cometeu um assalto.
“Eu não tinha direito a nada, tudo que ele tinha estava no nome dele”. “Não queria que tivesse acontecido isso”, diz.
Thionatan e o adolescente chegaram numa Honda CG 125 Fan, abordaram o casal, momento em que o caminhoneiro desceu do carro, um veículo Gol, e foi conversar com o enteado, quando o autor de 17 anos, deu dois tiros contra a cabeça de Flausio.
Testemunhas disseram à polícia, que os autores estavam em uma moto muito barulhenta. Thionatan e o adolescente foram abordados pela polícia, no próprio posto de saúde Coronel Antonino, onde Aparecida retornou, desta vez por conta do suposto estado de choque.
Como os dois estavam com capacetes nas mãos, os policias pediram para que a dupla ligasse moto, quando perceberam que a Honda CG 125 Fan, tinha o mesmo barulho de escapamento, relatado por quem viu o crime.
Diante de várias contradições, os dois acabaram por confessar o assassinato, à equipe chefiada pelo delegado Tiago Macedo dos Santos do Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário), Centro.
Todos responderão por homicídio doloso qualificado mediante pagamento ou promessa de recompensa, motivo torpe, qualificado também pela traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que torne imposível a defesa.
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