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Operação internacional contra pedofilia prendeu 3 servidores públicos e dentista em MS

on qua, 19/02/2020 - 08:32
quarta-feira, 19 Fevereiro, 2020 - 08:30

Durante a sexta fase da operação Luz na Infância deflagrada na manhã desta terça-feira (18), no Estado, quatro pessoas foram presas, sendo um bombeiro da reserva, um dentista, um servidor público estadual e um servidor público municipal. Cinco mandados foram cumpridos em quatro cidades do Estado.

Em Campo Grande foram presos um bombeiro da reserva de 53 anos, na sua casa no bairro Caiçara. Ele tinha armazenado mais de 640 gigas de material pornográfico com crianças e adolescentes. Também foi preso um dentista de 41 anos, que na delegacia afirmou que não atendia crianças. Ele disse que há cinco anos baixava vídeos e fotos pornográficas com crianças e adolescentes.

Quatro foram presos durante operação contra pedofilia (Henrique Arakaki, Midiamax)

Em Dourados foi preso um servidor público estadual de 58 anos e em Bonito, um servidor público municipal de 60 anos. Não há informações sobre o total de conteúdo armazenado por eles.

A investigação durou cerca de seis meses até a deflagração da operação que cumpriu cinco mandados em Campo Grande, Bonito, Dourados e em Três Lagoas, onde um computador foi apreendido. Todos devem passar por audiência de custódia nesta quarta-feira (19).

Foram cumpridos em todo o Brasil e em quatro países, 112 mandados de busca e apreensão. Os mandados de busca e apreensão que estão sendo cumpridos no Estado foram identificados pela Polícia Civil, por meio da Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente), com base em informações coletadas em ambientes virtuais com indícios suficientes de autoria e materialidade delitiva.

O bombeiro da reserva preso durante a deflagração da operação pode ser expulso da corporação, segundo a assessoria do Corpo de Bombeiros. O tenente-coronel Carminati disse que um procedimento na esfera militar será instaurado para apurar a conduta do bombeiro, que foi preso com material pornográfico contendo imagens de crianças e adolescentes, no bairro Caiçara, em Campo Grande. O procedimento não tem prazo para ser concluído.

Segundo o tenente-coronel se for determinada a sua prisão preventiva, o bombeiro deve ser levado para um presídio militar até o término da apuração dos fatos que corre em paralelo a investigação da Polícia Civil.


Fonte: MidiaMax