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Polícia prende 4 toneladas de drogas com douradenses em SP
terça-feira, 21 Agosto, 2018 - 09:00
Foto: divulgação
A Polícia Militar Rodoviária do estado de São Paulo apreendeu ontem, em duas ocorrências, quatro toneladas de maconha que haviam saído de Dourados, município sul-mato-grossense localizado na rota da fronteira com o Paraguai, um dos maiores fornecedores de drogas da América Latina. Dois douradenses, um economista de 29 anos e um comerciante de 39 anos, foram flagrados com 1,4 tonelada na rodovia Raposo Tavares (SP-270), em Presidente Epitácio. Segundo boletim de ocorrência, eles foram presos junto com um mecânico de 25 anos morador em Várzea Grande (MT).
Por volta das 20h30, os policiais abordaram uma caminhonete Pajero ocupada pelo comerciante que trafegava com a esposa de 33 anos. Ao ser entrevistado, o homem demonstrou grande nervosismo e não foi capaz de explicar os motivos da viagem. Em seguida acabou confessando que era batedor de um carregamento de droga. Outra equipe passou a fazer rondas pela rodovia, os policiais encontraram uma Hilux recheada de droga e o um Fox usado por outro batedor em um hotel. Os veículos estavam com o economista e com o mecânico. Diante do flagrante, os três homens receberam voz de prisão.
O mecânico informou que havia carregado a Hilux em Dourados para levar até Uberlândia (MG). Pelo serviço, receberia R$ 6 mil. Ele alegou ainda que contava com apoio dos bateadores. Além disso, os militares constataram que a caminhonete havia sido roubada em Franca (SP). O trio responde pelo crime de tráfico de drogas, associação para o tráfico e receptação. Tanto o comerciante quanto o economista estavam com suas respectivas esposas. Não foi confirmada participação delas nos crimes, motivos pelas quais foram ouvidas como testemunhas.
A outra ocorrência havia sido registrada à tarde, na cidade de Andradina. Na ocasião, a polícia apreendeu 2,6 toneladas de drogas escondidas em fundo falso de um caminhão boiadeiro com um douradense. Neste caso, a polícia não revelou detalhes sobre a dinâmica da prisão.
Fonte: Correio do Estado