Polícia recupera em Camapuã cabeças de gado furtadas em Campo Grande

Três pessoas apontadas como autoras do furto de 90 cabeças de gado, ocorrido na fazenda Novo Imburissu, entre Campo Grande e Sidrolândia, no ultimo dia 21 de janeiro, estão sendo indiciadas por furto qualificado, falsidade ideológica e furto qualificado pelo concurso de pessoas.

O caso foi investigado pelo Grupo Armado de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros (Garras). De acordo com o delegado titular do Garras, Alberto Rossi, foram realizadas diligências na região do Indubrasil, Terenos e Sidrolândia.

“Durante as diligências os investigadores tomaram conhecimento que em um assentamento próximo ao Indubrasil, certa quantidade de gado ficou presa em um curral coletivo durante alguns dias, sendo os animais comercializados por um desconhecido e transportados pela empresa NC Transportes”, explica Rossi.

Os policiais civis descobriram ainda durante as investigações que uma das pessoas que negociou o rebanho foi um corretor de gado de 35 anos. Em entrevista aos policiais do Garras, o corretor informou que os animais foram comprados pelo proprietário de uma fazenda em Camapuã, de 59 anos.

“Nós fomos até o município e conversamos com o dono da propriedade, que confirmou a compra de 90 reses com a marca 33 e disse ainda que muito provavelmente o gado pertencia a Orisvaldo Marinho da Silva, de 46 anos, mais conhecido como “Maninho Canhoto”, que por sua vez acabou confessando o crime que ocorreu em um sábado a tarde na fazenda Novo Imbirussu”, diz o delegado.

De acordo com Rossi “Maninho Canhoto” praticou o crime em conluio com Rafael Costa dos Santos, de 22 anos, mais conhecido como “Borevi”, filho do capataz da fazenda da vítima de 83 anos.

Para praticar o crime, “Maninho Canhoto” se aproveitou de suas habilidades com a lida de gado, já que é laçador profissional e disputa provas de laço comprido na Federação de Laço Comprido e no Circuito de Laço Comprido- CLC. Segundo o delegado ele também se valeu do conhecimento de Rafael, que como o pai foi funcionário da fazenda Novo Imbirussu.

Das 90 reses furtadas, 16 foram recuperadas na fazenda em Camapuã. A Polícia Civil apura se o bando praticou outros furtos de gado e investiga cúmplices que possam estar envolvidos nos crimes.

Fonte: Idest/Foto: Polícia Civil