Produtividade surpreende o setor do Algodão em MS

Foto: reprodução / MSTododia

Mato Grosso do Sul volta a conquistar boa produtividade na cultura do algodão. Está em plena colheita e segundo informativo da Ampasul, Associação Sul-Mato-Grossense dos Produtores de Algodão, nas regiões Norte e Nordeste do Estado algumas fazendas estão finalizando a colheita do algodão safra e as produtividades são boas. Algumas áreas estão produzindo 380@ de algodão em caroço por hectare.

Segundo levantamentos prévios realizados pela Equipe da Ampasul, a média está acima das 300@ de algodão caroço por hectare e a expectativa é que os números se mantenham, já que 85% da área plantada no estado está na modalidade safra. De outro lado, o algodão safrinha está em processo de desfolha e maturação final. Mesmo neste estágio das plantas, já se observa uma carga produtiva relativamente dentro do esperado, sendo ainda a modalidade que mais sofreu com a falta de chuvas nos meses de abril e maio, quando definiram o potencial produtivo das lavouras.

O informativo publicado ainda traz planilhas que registram os dados das aplicações para controle das principais pragas do algodoeiro, levantados pela associação em conjunto com as propriedades do MS na Safra 17/18”, no complexo de lagarta e bicudo do algodoeiro. Elas foram as pragas que demandaram aplicações, seguidos pela mosca branca, ácaro e percevejo. Outras pragas importantes como broca da raiz e trips, também demandaram aplicações, mas não com a mesma intensidade como as primeiras.

Ainda traz o documento, informações importantes aos produtores sobre as tecnologias de aplicação, importantes para a condução de uma lavoura sustentável.

Controle do bicudo no MS

O monitoramento de pragas, aliado ao controle, as tecnologias de aplicações e várias outras ações da Ampasul, em conjunto com os produtores, trouxeram números que indicam o controle da praga no Estado, mesmo assim, é necessário cuidado redobrado, pois os índices da praga podem crescer de uma safra para outra trazendo prejuízos econômico e aumentando do custo de produção da cultura e até a sua sustentabilidade, alerta o informativo.

Região Sul do Estado

O algodão safrinha da região sul, onde o clima e o regime de chuvas são diferentes do norte e nordeste, sofreu com a falta de chuvas nos meses anteriores a julho e com o frio intenso no início da primeira quinzena deste mês, que veio acompanhada de uma geada, causou lesões nas folhas do algodão, principalmente na parte superior da planta. Porém, apesar destes fatores a média de produtividade se mantém dentro do esperado segundo levantamento prévio feito pela Ampasul. Esta situação indica que o cultivo de algodão safra na Região Sul tem menores riscos de perdas por intempéries climáticas.

O informativo da Ampasul ainda aborda as reuniões do grupo de trabalho do algodão, onde se discute e se troca experiências sobre manejo de pragas, de doenças que ocorrem durante a safra, entre outros assuntos dos projetos Fitossanitários e Sustentabilidade, conduzidos pela Ampasul junto aos cotonicultores.

Fonte: Ampasul