Puccinelli libera membros do MDB para apoios individuais no 2º turno

Terceiro colocado no primeiro turno das eleições para governador do Estado, André Puccinelli anunciou nesta sexta-feira (7) que cada membro do partido pode apoiar – individualmente – quem quiser.

Ao lado de Junior Mochi, presidente do MDB no Estado e que foi eleito deputado estadual, Puccinelli afirmou que o partido não ficará neutro no segundo turno e que os apoios oficial ao governo do Estado e à presidência serão anunciados “daqui a alguns dias”.

André Puccineli e Junior Mochi durante coletiva do MDB - Gerson Oliveira/Correio do Estado

Durante a coletiva e sem citar nomes, André Puccinelli criticou membros do seu partido que anunciaram apoio a candidatos que disputam o segundo turno.

“Não estou preocupado com a questão nacional. O que mais me preocupa é o cenário local e, neste sentido, dizem que está havendo uma grande onda a favor do Capitão Contar. Parece que virou um tsunami, uma epidemia, mas eu ainda não constatei. Vou averiguar tudo isso”, destacou Puccinelli.

Questionado sobre quem teria cooptado membros do MDB ainda no primeiro turno, o ex-governador de Mato Grosso do Sul por oito anos disse apenas que quem fez isso “é quem tem bala na agulha”, provocando gargalhadas de correligionários e de membros da imprensa.

“Quem quiser seguir caminho próprio, pode ir. É uma liberação individual. Quem tem sentimento partidário, está aqui e permanecerá aqui. Quem se sentir liberado, está liberado. O MDB vai decidir quem apoiará no segundo turno”, disse André Puccinelli.

O ex-governador agradeceu aos apoios dos partidos Solidariedade (SD) e Democracria Cristã (DC) na composição da chapa proporcional, nas eleições para deputado federal e estadual.

Puccinelli disse, ainda, que fez uma visita à Câmara Municipal de Campo Grande e revelou que recebeu muito pedidos de filiações para um futuro próximo, embora não tenha citado o nome de nenhum destes parlamentares.

“Louvo e agradeço a presença de todos aqui e aguardarei as futuras filiações”, acrescentou Puccinelli.

Fonte: Correio do Estado