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Queda de Odilon e crescimento de André e Azambuja embolam disputa eleitoral
sábado, 14 Julho, 2018 - 22:30
A pesquisa do Instituto de Pesquisas de Mato Grosso do Sul (Ipems) contratada pelo Correio do Estado e realizada em Campo Grande, maior colégio eleitoral do Estado, com 591.374 eleitores – de acordo com levantamento do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MS) –, aponta queda na preferência pela pré-candidatura do juiz federal aposentado Odilon de Oliveira (PDT) e crescimento do ex-governador André Puccinelli (MDB) e do governador Reinaldo Azambuja (PSDB). O resultado final mostra todos os três “embolados” na corrida pela disputa do voto do eleitor da Capital.
O levantamento do Ipems indica a queda de 5,73 pontos porcentuais do apoio dos campo-grandenses a Odilon em comparação entre a amostragem de abril e a de julho. Hoje, o juiz tem 30,74% das intenções de voto. Antes, era de 36,47%. Diante deste novo cenário, André encostou em Odilon. Em abril, a diferença entre os dois era de 9,23 pontos porcentuais. Agora, com 29,39% das intenções de voto do ex-governador, essa margem caiu para 1,35 ponto.
Na esteira, aparece Azambuja, com 25,77% das intenções de voto, aproximando-se de André e Odilon. Em abril, a diferença do líder juiz para o governador (que tinha 21,81%) era de 14,66 pontos porcentuais. Hoje, está a 4,97 pontos. Com esse índice, o governador reduziu a distância de André para 3,62 pontos.
Como a margem de erro é de 4,90 pontos porcentuais para mais ou para menos sobre o resultado encontrado no total da pesquisa, indica-se empate técnico entre Odilon, André e Azambuja na preferência do eleitorado de Campo Grande.
Se o desempenho dos pré-candidatos na Capital servir de referência para análise política, indica a tendência de o futuro governador do Estado ser definido no segundo turno das eleições, no dia 28 de outubro.
Já o pré-candidato do PT, ex-prefeito de Mundo Novo Humberto Amaducci, aparece na pesquisa com 1,47% das intenções de voto, e o advogado João Alfredo (PSOL), com 1,24%. Os dois, portanto, estão tecnicamente empatados em último lugar, conforme a margem de erro de 4,90 pontos porcentuais para mais ou para menos.
Pela pesquisa, nem todos os simpatizantes do PT estão apoiando Amaducci para governador do Estado. Mas isso não significa estagnação no desempenho do petista a partir da campanha eleitoral propriamente dita.
De acordo com amostragem, 11,39% restantes são a soma total dos eleitores com a intenção de não votar em nenhum dos nomes indicados, bem como daqueles que manifestaram interesse de anular ou votar em branco, além dos indecisos.
Para encontrar esse resultado, o Ipems entrevistou 400 eleitores nas sete regiões de Campo Grande (Centro, Segredo, Prosa, Bandeira, Anhanduizinho, Lagoa e Imbirussu) nos dias 9 a 11 deste mês. A pesquisa foi registrada no TRE sob o número MS-04673/2018.
Fonte: Correio do Estado