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Rio Verde: sobe para 11 o número de crianças abusadas em creche; professora foi presa
quarta-feira, 26 Junho, 2019 - 16:15
Uma professora de 45 anos, suspeita de abusar de várias crianças numa creche de Rio Verde de Mato Grosso, distante 207 quilômetros de Campo Grande, foi presa na tarde de ontem (25). O caso veio à tona no dia 6 de junho, quando os pais de uma menina de 3 anos procuraram à delegacia, para informar que a filha, apresentando alterações de comportamento, havia relatado situação de abuso envolvendo a suspeita.
Segundo a delegada Andressa Vieira, a criança disse aos pais, que outras três coleguinhas também eram diariamente molestadas pela professora. “Procuramos os pais dessas vítimas que registraram boletim de ocorrência comunicando o caso”, explica a delegada.
A menina de três anos, segundo a delegada, foi encaminhada para exame de corpo de delito no Iml (Instituto de Medicina Legal) de Coxim. Lá, o médico comprovou que houve abuso. Em razão dos fatos, a delegada Andressa representou pela prisão temporária da acusada, que foi decretada pela Justiça.
Após a prisão da mulher, outros pais procuraram a Polícia Civil para denunciar relatos de abusos sexuais. No total, já são onze denúncias. “Ontem nós encaminhamos outras sete crianças para exames de corpo de delito, sendo que houve comprovação de abusos em quatro delas, todas meninas, e embora nos meninos não tenha sido encontradas alterações físicas, todos eles apresentam mudanças significativas de comportamento”, ressalta.
Conforme a delegada, as crianças serão ouvidas em depoimento especial. Ela explica que nesses casos é feita uma representação ao juiz local e os depoimentos tomados no fórum, em sala especial e por psicólogos e assistentes sociais, com transmissão por vídeo para o juiz e o promotor da infância.
A professora segue presa temporariamente e, por questões de segurança, o nome dela não será divulgado. A Polícia Civil orienta os pais que observem o comportamento dos filhos e que diante de qualquer alteração significativa procurem ajuda especializada. A reportagem procurou a ONG, mas ninguém quis falar sobre o assunto.
Fonte: Campo Grande News