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Sobe para 26 o número de mortes por gripe H1N1 em MS este ano

on qua, 26/06/2019 - 16:36
quarta-feira, 26 Junho, 2019 - 16:30

Duas mulheres tiveram morte confirmada por gripe em Campo Grande na última semana, segundo boletim epidemiológico divulgado hoje pela Secretaria Estadual de Saúde (SES). Com estes novos casos, Mato Grosso do Sul soma 26 mortes por gripe neste ano.

De 1º de janeiro até o dia 26 de junho, 26 pessoas já morreram em decorrência da gripe. (Foto: Internet/Reprodução)

Segundo o boletim, as duas vítimas morreram por Influenza A H1N1. Uma delas tinha 59 anos e tinha como comorbidade a obesidade, enquanto a outra é uma mulher de 51 anos, que também tinha câncer mielostático.

Desde o início até esta quarta-feira, Campo Grande registrou sete mortes por gripe, sendo a cidade com maior número de vítimas no Estado, seguida por Três Lagoas, com seis casos; Corumbá, com três; Aquidauana e Rio Verde de Mato Grosso, que tem dois casos cada. Inocência, Porto Murtinho, Mundo Novo, Água Clara, Naviraí e Bonito também confirmaram uma morte em cada cidade.

Além das mortes, Mato Grosso do Sul tem 840 casos de gripe notificados no ano, sendo 72 por H1N1, sete por H3N2, 55 por Influenza A não subtipado, um por Influenza B, 280 por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por outros vírus, 259 por SRAG não especificada e 166 por SRAG em investigação.

A chegada do inverno, que começou na última sexta-feira (21), causa preocupação, devido a estação mais fria do ano aumentar a incidência de doenças respiratórias e virais.

Em todo o ano passado, foram 1.028 casos notificados e 33 mortes pela doença.

GRIPE

Conforme os profissionais da Saúde, o vírus H1N1 causa os mesmos sintomas das outras versões do vírus da Gripe, ou seja, o paciente apresenta sintomas de febre alta, mal-estar, dores de cabeça, espirros constantes e tosse. Em alguns casos de H1N1, pode haver também dificuldade para respirar ou falta de ar.

Quando os sintomas aparecem, o aconselhável é procurar imediatamente a Unidade de Saúde mais próxima da residência do paciente para o diagnóstico médico e tratamento adequado.


Fonte: Correio do Estado