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Valor da Produção Agropecuária brasileira deve atingir R$ 477,5 bi em 2015
quinta-feira, 26 Fevereiro, 2015 - 15:00
Aumento é de 1,1% acima do obtido em 2014. Na lavoura, destaque é a mamona, com alta de 121,2%. Na pecuária, carne bovina apresenta crescimento de 10,4%.
O Valor Bruto da Produção (VBP) de 2015, estimado com base nas informações de janeiro, deve atingir os R$ 477,5 bilhões, o que representa 1,1% acima do obtido em 2014, que foi de R$ 472,5 bilhões.
De acordo com a Assessoria de Gestão Estratégica do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (AGE/Mapa), o total das lavouras representa R$ 292,9 bilhões e da pecuária, R$ 184,6 bilhões.
Essas estimativas são preliminares, visto que ainda não há informações completas para alguns preços em 2015 e os dados de produção referem-se a janeiro.
Da lavoura, os produtos que vêm apresentando melhor desempenho são: mamona, com aumento de 121,2%; pimenta do reino, 23,0%; amendoim, 16,5%; café, 7,3%; laranja, 4,5% e soja, 4,9%.
Entre os produtos com queda no VBP, em relação ao ano passado, estão tomate, cacau, cebola, maçã, milho, algodão, uva e cana-de-açúcar. Destes produtos, a cana-de-açúcar, o milho, o algodão e o tomate têm peso expressivo na formação do VBP.
“Como eles tiveram um comportamento negativo, o VBP está sendo menor do que poderia ser”, disse o coordenador-geral de Planejamento Estratégico do Mapa, José Garcia Gasques.
Na pecuária, o melhor desempenho tem sido obtido pela carne bovina, que tem previsão para crescer 10,4% no faturamento, em relação a 2014.
Em segundo lugar está a carne suína, com 3,8%, seguida pela carne de frango, com 3,5% e ovos, com 3,3%. Apenas o leite apresenta resultado negativo, com queda de 1,2%.
Resultado regional
Os resultados por região mostram que o Sudeste continua na liderança do VBP; seguido pelo Sul e Centro-Oeste. Em quarto lugar está o Nordeste e, por último, o Norte.
Segundo a AGE, ainda não há significativas alterações nos resultados em relação ao ano passado. “A maior alteração observada é no Espírito Santo, onde a seca nos meses de janeiro e fevereiro deve provocar forte queda na produção do café Canephora, com repercussão sobre o valor produzido”, comentou Gasques.
Portal Brasil com informações do Mapa