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Vendas do comércio têm queda de 3,9% em MS

on qui, 14/06/2018 - 07:50
quinta-feira, 14 Junho, 2018 - 07:45

Foto: Gerson Oliveira / Correio do Estado

 

Em abril de 2018, o volume de vendas do comércio varejista de Mato Grosso do Sul registrou retração de 3,9% frente a março, na série com ajuste sazonal, após avanço de 4% de março para fevereiro.

Ao contrário da maioria dos entes federativos do País, Mato Grosso do Sul também teve taxa negativa no índice de vendas de abril de 2018 em comparação ao mesmo mês de 2017, com queda de 3,7%. As informações foram divulgadas ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Já no cenário nacional, as vendas do varejo avançaram 1% em abril ante março e subiram 0,6% sobre um ano antes. A expectativa em pesquisa da agência Reuters era de alta de 0,6% na comparação mensal e de 0,55% em relação a abril de 2017.

No ano, o varejo acumula alta de 3,4%. Na passagem de fevereiro para março, o comércio havia avançado 1,1%. O IBGE destaca que o “deslocamento” da Páscoa -que neste aconteceu em 1º de abril- exerceu influência negativa nas vendas no mês.

De acordo com a PMC (Pesquisa Mensal de Comércio), a maioria das atividades analisadas registrou aumento nas vendas, com exceção de artigos de uso pessoal e doméstico, que ficaram estáveis.

De acordo com a gerente da pesquisa, Isabella Nunes, 2018 vem apresentando uma aceleração de ritmo para as vendas do comércio, que se intensificou em março e abril. Na comparação com dezembro de 2017, o ganho acumulado nos últimos quatro meses foi de 3%.

Nunes ressalta que, apesar da melhora, o comércio ainda não recuperou tudo que perdeu em 2015 e 2016.

“Mesmo com a melhora observada nos meses de 2018, o comércio, na comparação ajustada sazonalmente, ainda se encontra 6% abaixo do ponto mais alto da série, que foi em outubro de 2014”, afirmou.

No comércio varejista ampliado, que inclui as vendas de veículos e material de construção, a variação de março para abril de 2018 foi de 1,3%. Essa foi a quarta taxa positiva consecutiva, o que gerou um ganho acumulado de 3,7% nesse período. Mas o varejo ampliado ainda está 11,5% abaixo do ponto mais alto da série, que foi registrado em agosto de 2012.


Fonte: Correio do Estado