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Hospital de Camapuã emite nota de esclarecimento

on qui, 13/07/2017 - 14:30
quinta-feira, 13 Julho, 2017 - 13:45

Foto: InfocoMS

Nota de esclarecimento ao público

A sociedade de proteção à maternidade e à infância de Camapuã, ao tomar conhecimentos de postagens pelas redes sociais (Facebook e Whatsapp) feitas por diversos elementos desta sociedade de Camapuã, vem a público prestar os seguintes esclarecimentos:

No que se refere as infundadas alegações de que o Dr. Jose de Oliveira Dias estaria sendo impedido de adentrar no hospital, esclarecemos que tais faláceas não correspondem com a realidade. Até mesmo porque, o referido médico faz parte do corpo clínico do Hospital e inclusive é o atual diretor clínico. Portanto este médico tem livre acesso as dependências do Hospital, até mesmo pela porta dos fundos.

Com referencia as alegações de que este Hospital estaria cobrando para fazer parto, esclarecemos que esta entidade é filantrópica, mas de caráter empresarial. Apenas mantém convênios com a prefeitura municipal e com o SUS, podendo portanto cobrar de particulares procedimentos e internações(como o é feito na

Santa Casa de Campo Grande), caso o paciente não desejar ser atendido pelo SUS, ou seja pelo médico Plantonista. Este Hospital nunca deixou de prestar atendimentos a qualquer pessoa que por ventura procurasse ser atendida pelo SUS, cujo atendimento é prestado na forma do regimento interno do Hospital e do convênio, sem nenhum custo para o paciente.

No que se refere aos atos cirúrgicos, esclarecemos que esta atual diretoria pegou o Hospital em situação econômica totalmente precária, devendo mais de um milhão e meio de reais a prestadores de serviços e medicamentos. O “centro Cirúrgico” estava desativado por falta de equipamentos e os leitos do Hospital sem os devidos e necessários cuidados por falta de produtos e materiais de limpeza.

Os partos normais estavam suspensos em decorrência da precariedade do “ Centro Cirúrgico”, cujo atendimento já foi normalizado.

Quanto aos demais outros atos cirúrgicos, inclusive cesarianas e outras operações, o Hospital ainda não está apto a fazê-las por falta de uma equipe de médicos que possa desenvolver a contento estas cirurgias. É bom que se esclareça que, para executar uma cirurgia, não só é necessário um médico cirurgião, como de um outro médico anestesista, além de duas enfermeiras, sendo uma instrumentista. Portanto, é uma equipe que faz parte de um ato cirúrgico.

É certo que o Hospital não pode abrir as portas para qualquer médico fazer cirurgias. Até mesmo porque, um ato cirúrgico imprudente poderá acarretar em responsabilidade civil, envolvendo a entidade, como inclusive é o caso do Hospital, que já está respondendo uma ação de indenização perante a justiça de Camapuã (feito

0800946-86.2015.8.12.0006),por suposto “erro médico” em cujo processo está envolvendo a pessoa do médico cirurgião Dr. Osé de Oliveira Dias.

Nisso, poderá acarretar inúmeras despesas para o Hospital, inclusive, de honorários advocatícios para proceder a sua defesa perante a justiça.

Quanto à contratação de médicos para compor a equipe cirúrgica, esta entidade está empenhada e na procura de médicos com esta especialidade. Inclusive, é oportuno salientar que a diretoria do Hospital já procurou o Dr. José de Oliveira Dias, o qual pediu um valor relativamente alto e fora da capacidade de pagamento do Hospital. É absolutamente estranha a informação de uma paciente de que o Dr. José havia oferecido em fazer o seu parto gratuitamente; quando na realidade, ao ser procurado pela diretoria do hospital, naquela oportunidade, o mesmo pediu o valor de R$ 25.000,00 por mês para participar da equipe de cirurgias. Além, é claro, do mesmo ser médico concursado do PSF, com uma carga horária diária de 08 horas, cujo tempo deveria ser respeitado, sob pena de ocorrer incompatibilidade de horário na prestação de serviços.

A diretoria do Hospital não recebeu nenhuma proposta de prestação de serviços de forma gratuita do mencionado médico Dr. José de Oliveira Dias. No caso, se este médico realmente estiver disposto a prestar serviços ao Hospital gratuitamente, por certo, será bem vinda e elogiosa a sua atitude.

Por fim, a atual diretoria do Hospital Sociedade de Proteção à Maternidade e a Infância de Camapuã não responderá questionamentos por redes sociais, senão por escrito pela parte interessada. Se reservando no direito de questionar perante a justiça, os excessos cometidos pelos internautas, por calúnia, injuria e difamação.

Diretoria da:

Sociedade de proteção a Maternidade e a infância de Camapuã.


Fonte: Assessoria SPROMIC