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Campo Grande: marcha para Jesus reúne mais de 50 mil pessoas
sábado, 26 Agosto, 2017 - 21:30
Cantores gospel, David Quilan e Gabriela Rocha foram contratados para cantar no evento - Foto: Paulo Ribas
Com o tema em comemoração aos 500 anos da Reforma Protestante, a 28ª Marcha para Jesus reuniu mais de 50 mil pessoas este ano, em Campo Grande. O evento já faz parte do calendário anual da cidade.
De acordo com o tenente Avelan Neto, a Marcha é considerada o melhor evento que acontece na Capital. "Estamos contentes, não tem bagunça, pessoal não bebe e não tem confusão", disse o tenente.
Para um dos organizadores da Marcha, o apóstolo e coordenador de trânsito do evento, Silvio Paes Sandim, esse é um momento de intercessão pela cidade. "Além de orarmos por Campo Grande, nós queremos sempre resgatar princípios que estão sendo perdidos", disse Sandim.
Os fiéis se reuniram na Praça do Rádio Clube Cidade e em seguida seguiram para o Parque das Nações Indígenas.
Todos os anos os organizadores, integrantes do Conselho de Pastores das igrejas de Campo Grande, alugam trio elétrico e convidam cantores evangélicos para participarem do evento. Os cantores gospel contratados para este ano são David Quilan e Gabriela Rocha.
Nesta edição, a Marcha teve dois trios. O outro caminhão foi cedido pelo deputado estadual Lídio Lopes. "Fiquei três anos namorando esse caminhão. Era da Ivete Sangalo. Queria usar para fazer evangelismo. Comprei e hoje estamos realizando um sonho", disse o parlamentar que é evangélico há 21 anos.
Além de Lídio, outras autoridades estavam presentes. O prefeito de Campo Grande, Marcos Trad, a vice-prefeita, Adriane Lopes, a vice-governadora Rose Modesto, o vereador Pappy, o deputado estadual Rinaldo Modesto entre outros.
500 ANOS DE REFORMA
Sobre o tema da Marcha, a vice-prefeita disse que as igrejas evangélicas não precisam de mais uma reforma. "Precisamos colocar em prática aquilo que já existe, pois a palavra de Deus é viva e eficaz", disse ela.
O prefeito salientou que o tema é muito pertinente, pois se trata da comemoração aos 500 anos em que o monge agostiniano e professor de teologia germânico levantou-se veementemente contra diversos dogmas do catolicismo romano.
Lutero contestou, sobretudo, a doutrina de que o perdão de Deus poderia ser adquirido pelo comércio das indulgências. Essa discordância inicial resultou na publicação de suas famosas 95 Teses em 1517, em um contexto de conflito aberto contra o vendedor de indulgências Johann Tetzel. Sua recusa em retratar-se de seus escritos, a pedido do Papa Leão X em 1520 e do imperador Carlos V na Dieta de Wormsem 1521, resultou em sua excomunhãoda Igreja Romana e em sua condenação como um fora-da-lei pelo imperador do Sacro Império Romano Germânico.
Após as contestações de Lutero, várias denominações tem surgido ao longo dos 500 anos de Reforma.
Fonte: Correio do Estado