Professor de teatro é preso suspeito de estuprar aluno de 12 anos

Foto: Deurico/Capital News

Um ator de 55 anos, que dá aulas de teatro em grupo famoso em Campo Grande, foi preso em flagrante neste domingo (10), suspeito de estuprar um aluno de 12 anos. A mãe foi quem descobriu os abusos depois de flagrar conversas obscenas entre o autor e o filho, no WhatsApp.

Para preservar a vítima, os nomes dos envolvidos não serão divulgados nesta reportagem.

Conforme o boletim de ocorrência registrado sobre o caso, a mãe contou que resolveu olhar o celular do filho, que raramente fica desbloqueado, quando encontrou conversas com teor sexual entre ele e um professor de teatro. Nas mensagens, o homem marcava encontros com o menino e dizia palavras obscenas.

A mãe, então, diz que questionou o garoto sobre o que havia visto e ele acabou contando que já tinha tido alguns encontros com o professor, em que o homem o obrigou a praticar sexo oral.

À polícia, a mãe disse ainda que, como confiava no homem, havia autorizado o garoto a fazer uma viagem com ele para Ponta Porã há alguns dias. O garoto contou que nesta viagem ficou na casa de um irmão do professor e dormiu no mesmo quarto que ele. Lá, teriam ocorrido outros abusos.

Ainda segundo o boletim de ocorrência, o menino contou que o último abuso teria ocorrido no sábado (9), dentro do carro do professor, quando ele o levava para casa.

A criança também disse que o professor lhe contou que havia mantido relações com outros garotos do grupo teatral e que estava com problemas em casa, porque a esposa dele havia descoberto.

O caso foi registrado como estupro a vulnerável e será investigado pela Depca (Delegacia de Proteção à Criança e Adolescente). Os celulares do garoto e do professor, além de um CPU, HD’s e pendrives, foram apreendidos pela polícia. O menino passou por exames de corpo de delito que devem confirmar os estupros. 

O ator/professor passou por audiência de custódia na manhã desta segunda-feira (11) e teve a prisão em flagrante convertida para preventiva. Ele será encaminhado para um presídio, cujo local não foi informado. O processo sobre o caso irá tramitar na 7ª Vara Criminal, em segredo de Justiça. 

Fonte: Campo Grande News