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Proibição de pesca começa amanhã nos rios de Mato Grosso do Sul
terça-feira, 31 Outubro, 2017 - 15:00
Foto: divulgação / PMA
A piracema, período de reprodução dos peixes em que a pesca fica proibida, começa amanhã nos rios de Mato Grosso do Sul e se estende até o dia 28 de fevereiro. No dia 1º de fevereiro já é permitida a modalidade pesque-solte.
A regra vale para os rios Paraná, Paranaíba e Aporé, na divisa de Mato Grosso do Sul com São Paulo e Paraná. Na bacia do rio Paraguai, que abrange o planalto e o Pantanal, a temporada de pesca fica proibida a partir de meia-noite de domingo (5).
Conforme as informações divulgadas pela Polícia Militar Ambiental (PMA), a pesca amadora permanece aberta nos lagos das usinas hidrelétricas instaladas ao longo do Rio Paraná para a captura de 10 quilos de pescado mais um exemplar de espécie não nativa e exótica como tucunaré, tilápia e bagre africano.
Para pescadores profissionais não há limite de cota nos lagos do Paraná. Neste caso, é permitido apenas o uso de molinete e linhadas de mão. Outra regra é respeitar os 1500 metros de distância das barragens das usinas.
Os moradores ribeirinhos têm permissão para pescar apenas um exemplar, de no máximo três quilos, em todos os rios do Estado, conforme explica o coronel da PMA, Edmílson Queiróz. “Pessoas que moram nas cidades ribeirinhas não podem pescar. A pesca de subsistência é para a comunidade tradicional, que depende daquela proteína para sobreviver”.
REFORÇO NA FISCALIZAÇÃO
Em relação ao monitoramento dos rios neste período, o Coronel explicou que as fiscalizações serão feitas com equipes fixas nas regiões de cachoeiras e corredeiras, onde ficam concentrados os cardumes para o processo de reprodução.
“Na piracema, realizamos um trabalho diferenciado e de prevenção, que é o monitoramento dos cardumes até o ponto de desova”, informou.
Ainda segundo Queiróz, a fiscalização neste período é mais simples do que a realizada durante a temporada de pesca, especialmente em setembro e outubro, quando o número de turistas chega a triplicar.
Fonte: Correio do Estado