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Estelionatários presos na Capital fizeram uma vítima em Camapuã

on qui, 20/09/2018 - 14:18
quinta-feira, 20 Setembro, 2018 - 14:15
Foto:  Henrique Kawaminami
 
A Justiça decretou a prisão preventiva da quadrilha de golpistas presa em Campo Grande que já fez mais de 100 vítimas em Franca, interior de São Paulo. O juiz Alexandre Antunes da Silva decidiu nesta manhã de quarta-feira (19) em audiência de custódia que o grupo deve continuar atrás das grades. Até agora, oito vítimas de Sidrolândia foram identificadas. O bando lucrou mais de R$ 100 mil com vendas de cartas de crédito falsas no município.
 
Em Camapuã, a vítima N.I.S. entregou R$ 7.500,00 a Clésio de Jesus Ruas, que disse ser representante da empresa Rodobem, logo depois a vítima depositou mais R$ 500,00 para a conta de Clésio, com esperança de ser contemplado com uma carta de crédito.
Eles utilizam o cadastro de uma empresa com sede em Brasília, porém essa firma presta serviços para informações de internet, nada sobre consórcio como Clésio informou.
 
Os presos são: Clésio de Jesus Ruas, 36 anos, Guilherme Natali da Silva, 22 anos, Juliano César Pasti Marcelo, 23 anos, e Pedro Henrique Natali da Silva, 23 anos. Eles foram autuados em flagrante por estelionato, associação criminosa e falsidade ideológica.
 
Clésio foi encaminhado para o Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal) para exame de corpo de delito, porque em depoimento ao juiz alegou
que foi agredido durante a prisão. O quinto integrante da quadrilha do grupo, Wilian Garcia Guedes ainda não foi localizado. 
 
As prisões aconteceram por volta das 17h de segunda-feira (17) em um Café na Avenida Afonso Pena depois que as vítimas acionaram a polícia. Dois foram presos no local e os outros dois em um hotel próximo a coca-cola. Segundo o delegado Enilton Zalla, que atendeu a ocorrência, os golpistas são profissionais, artistas, dissimulados e com desvio de personalidades. 
 
Como agiam - Além de usar uma pessoa para fazer propagandas, a quadrilha oferecia cartas de credito pela redes social. Eles pediam um terço do contrato, ou seja, valores de entrada que iam de R$ 7 mil a R$ 40 mil.
 

Fonte: CGNews / InfocoMS