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IBGE confirma MS como 4º maior rebanho de bovinos

on sex, 28/09/2018 - 07:09
sexta-feira, 28 Setembro, 2018 - 07:00
Foto: arquivo / Correio do Estado
 
Mesmo com redução de 1,50% no total de cabeças em relação ao ano anterior, efetivo de bovinos de Mato Grosso do Sul foi de 21,4 milhões de cabeças no ano passado, representando o quarto maior rebanho de bovinos do País, de acordo com dados da Pesquisa Pecuária Municipal, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No ano retrasado, o rebanho sul-mato-grossense de bovinos somava 22,8 milhões de animais.
 
Ainda segundo o levantamento, o município de Corumbá detém o maior rebanho bovino estadual, representando também o segundo maior do País, com 1,88 milhão de cabeças.
 
Dentre os municípios sul-mato-grossenses, Ribas do Rio Pardo apresentou o segundo maior rebanho (1,14 milhão de cabeças), seguido de Aquidauana, com 800,8 mil animais, Porto Murtinho, com 691 mil cabeças, e Três Lagoas, com 629,3 mil animais.
 
Em 2017, tiveram crescimento em Mato Grosso do Sul os rebanhos de suíno (13,1%) e galináceos (4,22%). Os demais rebanhos apresentaram redução, sendo as maiores quedas observadas para ovinos (-31,6%), equinos (-21,5%) e caprinos (-18,8%).
 
ALTAS
 
O efetivo de suínos foi de 1,4 milhão de cabeças no Estado no ano passado, o que representa um crescimento de 3,1% em relação a 2016. Em comparação com as outras unidades da federação, Mato Grosso do Sul tem o sétimo maior rebanho de suínos do País. 
 
Os municípios de Glória de Dourados (236.765 cabeças) e São Gabriel do Oeste (232.500 cabeças) tiveram os maiores efetivos em 2017.
 
Quanto ao rebanho de galináceos, o efetivo somou 25,7 milhões de cabeças em 2017 no Estado, aumento de 4,2% em relação a 2016, sendo o 12º do País. Os municípios sul-mato-grossenses com maior concentração são Sidrolândia, com 8,2 milhões de cabeças; e Caarapó, com 2,7 milhões — juntos, ambos representam 42,4% do rebanho de galináceos do Estado.
 
PISCICULTURA
 
Ainda conforme os dados da PPM, a produção total da piscicultura em Mato Grosso do Sul foi de 18 mil toneladas, 2,6 vezes mais do que a produção no ano anterior. A tilápia seguiu como a espécie mais criada, representando no estado 87,40% da produção total da piscicultura, com 15,8 mil toneladas.
 
No comparativo com 2016, o aumento do cultivo dessa espécie quase triplicou. Em relação à piscicultura, a produção de tilápia, principal espécie cultivada no Estado, quase triplicou.
 
Em termos municipais, Aparecida do Taboado continua na liderança do ranking da produção desse peixe no Estado, com 11 mil toneladas. A produção de pacu e patinga em Mato Grosso do Sul também aumentou — foram produzidos 957.990 kg, 53,9% a mais em relação ao ano anterior. 
 
OUTRAS PRODUÇÕES
 
A produção de mel também registrou crescimento, com alta de 38,6% em relação a 2016, totalizando 1,16 mil toneladas. O Estado tem a 10ª maior produção de mel do País e representou um valor de produção de R$ 13,9 milhões, 55,2% a mais do que em 2016. O município com maior produção foi Três Lagoas, com 160 toneladas, responsável por 13,8% da produção do Eestado em 2017.
 
A produção dos casulos do bicho-da-seda em MS foi de 147.573 quilogramas, representando um aumento de 3,4% em relação a 2016. No País, apenas os Estados do Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul tem este tipo de produção. O município de Itaquiraí produziu cerca de 100.530 kg, o equivalente a 68,1% da produção de Mato Grosso do Sul.
 
 
RETRAÇÕES
 
 
Já a produção de lã teve queda de 22,8% e ficou em 78.850 quilos. Apesar da retração, segundo o IBGE, foi a quarta maior do país. O efetivo de ovinos ficou em 344.413 cabeças no ano passado, queda de 31,6% em relação ao ano anterior.
 
Também apresentaram quedas expressivas o rebanho de equinos — de 354,7 mil para 278,4 mil animais (-21,5%) — e caprinos, com recuo de 18,8%, passando de 36,1 mil para 29,3 mil cabeças.
Entre o rebanho de bubalinos, a redução foi de 4,60% e o efetivo caiu de 13,2 mil para 12,6 mil cabeças. 
Já a produção de codornas teve ligeira retração (-0,12%), passando de 127,8 mil para 127,7 mil aves. 

Fonte: Correio do Estado