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Segunda fase de vacinação contra aftosa começa dia 1º de novembro

on seg, 29/10/2018 - 14:32
segunda-feira, 29 Outubro, 2018 - 14:30
Foto: Bruno Henrique / Correio do Estado
 
Em Mato Grosso do Sul, 99,2% do plantel de bovinos e bubalinos foram imunizados no mês de maio contra a Febre Aftosa, o que representa 20,4 milhões de  cabeças. A segunda fase, marcada para começar no dia 1º de novembro tem objetivo de reforçar a sanidade do 4º maior rebanho bovino brasileiro. 
 
Na etapa de maio foram vacinados 197,87 milhões de animais de um total previsto de 201,23 milhões de cabeças, em todo país. A cobertura vacinal atingiu 98,33%  o que coloca Mato Grosso do Sul em quase um ponto percentual à frente da média nacional. 
 
Em agosto, o governo estadual formalizou a participação na Criação de um Comitê Gestor, que objetiva tornar Mato Grosso do Sul livre de vacinação sem aftosa até 2021. No entanto, para alcançar o patamar é necessário uma série de exigências cobradas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). 
 
PREPARATIVOS
 
Na oportunidade em que foi assinado o compromisso sanitário, a Federação de Agricultura e Pecuária de MS (Famasul) sediou o Fórum de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa. O presidente, Maurício Saito, destacou as particularidades e as conquistas dos pecuaristas sul-mato-grossenses. 
 
"Nosso Estado soma mais de 700 km de extensão em fronteira seca internacional e o bioma Pantanal conferem condições diversas de outras regiões brasileiras. Apesar das dificuldades naturais, o nível de excelência na produção de proteína animal é evidenciada com aumento de 26% na produtividade, em 20 anos", observa.
 
Outra particularidade adotada no Estado é de que ao contrário de algumas unidades federativas que vacinam em novembro somente animais com até 24 meses, em Mato Grosso do Sul todo o rebanho (mamando a caducando) é imunizado. 
 
O diretor do Departamento de Saúde Animal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Guilherme Marques, diz que “até novembro de 2019, com a retirada gradual da vacinação, o ganho direto do criador poderá ser revertido na melhoria do rebanho e da propriedade, com investimentos em insumos e tecnologia que irão trazer maior produtividade”, argumenta. 
 
O Brasil é considerado livre da aftosa com vacinação pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). O estado de Santa Catarina, que não vacina o rebanho desde 2000, é reconhecido, desde 2007, como área livre da doença sem vacinação.

Fonte: Correio do Estado